25 junho 2005

Julgamento da Parmalat

In BBCBrasil.com (25.06.2005):
"Um juiz na Itália acusou formalmente 16 executivos e três instituições financeiras por envolvimento no colapso da gigante do sector de lacticínios, Parmalat, em 2003. Os executivos, entre os quais está o fundador da companhia Calisto Tanzi, são acusados de realizar falsas auditorias e fraude de mercado. As acusações ocorreram dois dias depois do banco americano Morgan Stanley ter fechado um acordo de 155 milhões de euros com a Parmalat. O escândalo da Parmalat foi revelado devido à informação de que uma suposta conta bancária de uma subsidiária da companhia não continha os 3,94 mil milhões de euros que a Parmalat afirmava ter. Depois do escândalo, a companhia entrou com pedido de falência. Logo em seguida, a Parmalat revelou que sua dívida era de mais de 13,2 mil milhões de euros, cerca de oito vezes mais do que havia afirmado antes.
Segundo os promotores, este foi um dos maiores casos de fraude em contas de uma empresa na Europa.
Os 16 executivos foram acusados de fraude de mercado, falsa auditoria e impedir o trabalho de reguladores. As três instituições financeiras envolvidas, o escritório italiano do Banco da América, a firma de auditoria Deloitte & Touche e a ex-afiliada italiana da Grant Thornton, também foram acusadas de ajudar a Parmalat a enganar os investidores. O Banco da América e a Deloitte & Touche negam as acusações e a Grant Thornton cortou relações com seu escritório italiano. As primeiras audiências do caso devem ocorrer no dia 28 de Setembro, em Milão, na Itália.
A Parmalat foi fundada por Calisto Tanzi, que começou a companhia como uma pequena mercearia familiar, na cidade de Parma, no norte da Itália. A companhia cresceu e chegou a empregar 37 mil funcionários com sedes em mais de 30 países. Os advogados de Tanzi afirmaram que os bancos tiveram papel decisivo na falência da empresa."

Em Portugal não há problemas com as contas das empresas - até há sociedades que entregam balanços com o Caixa negativo!

1 comentário:

Mocho Atento disse...

A Itália não é exemplo!