tag:blogger.com,1999:blog-7021717.post111788660450127876..comments2023-11-05T11:47:29.550+00:00Comments on Incursões: Preocupação indefinívelKamikaze (L.P.)http://www.blogger.com/profile/15958491246516472674noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1118061895306122072005-06-06T13:44:00.000+01:002005-06-06T13:44:00.000+01:00Os poemas são muito, muito bonitos, de muita quali...Os poemas são muito, muito bonitos, de muita qualidade e reveladores de uma grande sensibilidade.<BR/>Custa tanto aceitar a morte dos que nos são tão queridos, e muito mais quando não há respostas às nossas angústias. A venha sabedoria popular que só o tempo ajuda, é uma grande verdade. Importante é não se ficar a pensar no que poderíamos ou deveríamos ter feito. Claro que o difícil é conseguir, mas é importante que esta ideia esteja sempre presente quando as imagens menos boas vêm à memória. <BR/>Entre as coisas que aprendi com a educação dos filhos foi que devemos ter cuidado com a vida reservada aos bons rapazes, que não têm conflito com ninguém, que conseguem parecer que estão sempre bem. Ninguém está sempre bem e se o parece, então os problemas ficaram lá dentro e ninguém teve acesso. Por alguma razão a pessoa não confronta os outros, e talvez a si próprio, com a sua insatisfação, com as suas angústias.<BR/>Eu também tirei o curso de psicologia, no meu caso específico foi o da área das organizações, e muitos dos meus (minhas) colegas optaram por psicologia para resolver problemas pessoais. Tantos. Tantas. <BR/>Um abraço.O meu olharhttps://www.blogger.com/profile/11929849139061821516noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1118014517595695782005-06-06T00:35:00.000+01:002005-06-06T00:35:00.000+01:00Tenho a certeza, meu amigo, que depois de saído o ...Tenho a certeza, meu amigo, que depois de saído o livro, V. se sente mais leve. Abraço.o sibilo da serpentehttps://www.blogger.com/profile/09056507423143518707noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117968349227151942005-06-05T11:45:00.000+01:002005-06-05T11:45:00.000+01:00Agradeço muito as suas palavras. Entendo-as como u...Agradeço muito as suas palavras. Entendo-as como uma psiquiatra preocupada com estes casos e uma psiquiatra com uma grande dimensão humana. ObrigadoPrimo de Amarantehttps://www.blogger.com/profile/11407144805053632138noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117963731218419782005-06-05T10:28:00.000+01:002005-06-05T10:28:00.000+01:00compadre,minha intenção foi (quase) a mesma do seu...compadre,<BR/><BR/>minha intenção foi (quase) a mesma do seu post. como eu disseran em outro comentário há tempos, há coisas que não se consegue explicar, nem dar conta delas.<BR/><BR/>abraço amigo,<BR/><BR/>silviaSilvia Chueirehttps://www.blogger.com/profile/13931445847068489336noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117929960945104842005-06-05T01:06:00.000+01:002005-06-05T01:06:00.000+01:00A recensão refere a introdução do prof de psiqiatr...A recensão refere a introdução do prof de psiqiatria Mota Cardoso, que foi professor do meu sobrinho, e o poema "Blus". E nada mais.<BR/>Todas as achegas são respeitáveis, mas nenhuma explica. Apenas saber que foi a sua vontade, ajuda a aceitar (sem compreender). O André tinha uma óptima relação com os Pais, mas desabafava sobretudo com a mãe. O Pai é um médico prestigiado e a mãe é professora. São pessoas abertas e com uma relação de companheiros com os filhos.Nada fazia prever o que poderia acontecer. A sua ligação a uma colega era muito forte e os dois tinham demasiado coisas em comum. Gostavam muito um do outro e conflituavam muito. Eram optimos alunos e tinham mudado de curso: ela de arquitectuta para psicologia e ele de medicina para psicologia. Os dois gostavam de cinema, de teatro e de arte e partilhavam uma ideologia de esquerda (simpatizavam com o Bloco de Esq). Os dois achavam que a psicologia havia de os ajudar a compreenderem-se melhor. Ela, agora está melhor, mas ficou muito mal, mas ainda não conseguiu retomar os estudos. Tudo isto é muito terrível para ter uma explicação.<BR/>Também tenho formação em psicologia e conheço muitos trabalhos sobre o tema. Mas cada caso é um caso.<BR/>Obrigado pela sua preocupação. Só o tempo vai esbatendo a dor.Primo de Amarantehttps://www.blogger.com/profile/11407144805053632138noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117912364663760622005-06-04T20:12:00.000+01:002005-06-04T20:12:00.000+01:00Caro compadre, Eu gostaria de ler a recensão. O li...Caro compadre,<BR/> <BR/>Eu gostaria de ler a recensão. O livro, você sabe, pude apreciá-lo. Gostei e agradeço.<BR/><BR/>É mesmo difícil na maioria das vezes saber os problemas mais profundos dos nossos filhos. Por isto defendo o diálogo. O diálogo próximo que nos permita falar com os nossos filhos como amigos, mas ainda como pais. A desmitificação da intimidade como uma espécie de tabu (mantendo a individualidade, claro) sobre o qual não se deve falar sob o preço de se parecer ridículo ou despudorado. São limites frágeis, difíceis de delinear, os que separam aquela intimidade que é absolutamente pessoal da que pode (e deve) ser partilhada. Porém é possível percebê-los. <BR/>A cultura ocidental tem, evidentemente, um papel nisto quando incentiva uma postura completamente voltada para o indivíduo. Quando contribui fortemente para que o sujeito tenha seus valores atropelados pelo consumo, pela necessidade de sucesso, pelas exigências diárias, transformando-os completamente. Temos então um jovem que sequer se dá conta exatamente de quais são estes valores, mergulhado que está na cultura. A cultura tem seu papel quando cerca o diálogo de limitações de modo que a um filho pareça impossível falar com seus pais ( às vezes até com amigos) sobre o que o aflige. De modo que aos pais pareça embaraçoso conversar com seus filhos. E são tantas as angústias da existência. E na juventude tudo ainda tão confuso, tão angustiadamente confuso.<BR/>A família tem seu papel nisto, é claro, não fosse ela um organismo completamente mergulhado na mesma cultura e formada por indivíduos que têm também suas questões, seus problemas. Tem seu papel, mas não culpa.<BR/>O jovem terá sua parte nisto. Para alguns o suicídio é parte de uma patologia, de tendências de personalidade, que nenhum de nós consegue resolver, mesmo nós profissionais da área de saúde mental. São tantos os casos. E a tantos outros se pode ajudar.<BR/>Outras vezes parece uma saída cuja importância não é exatamente perceptível pelo jovem.<BR/>Porque o suicídio pode ser um grito, uma resposta, um pedido no qual erramos a dose, uma comunicação, um enigma, mas será sempre algo altamente agressivo para os que cercam o suicida. <BR/><BR/>Este é um texto demasiadamente longo para um comentário, pretende dizer algo sobre o suicídio juvenil em geral. <BR/>É ao mesmo tempo demasiadamente curto. Mas tem uma intenção, apontar as muitíssimas vertentes desta questão. Comunicar a quem nos lê que a maioria dos casos não é imputável a pessoa alguma e o é a todos nós.<BR/>A nós cabe resistir, tentar mudar os valores que aí estão. A nós cabe mudar a atitude que torna o comportamento e o ato suicidas, muito mais prováveis.<BR/>A psiquiatras como eu, e aos profissionais de saúde mental em geral, cabe, além de tudo isto, falar à respeito, discutir, esclarecer, tornar público.<BR/><BR/><BR/>Um grande abraço,<BR/><BR/>SilviaSilvia Chueirehttps://www.blogger.com/profile/13931445847068489336noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117892320186999582005-06-04T14:38:00.000+01:002005-06-04T14:38:00.000+01:00obrigado.obrigado.Primo de Amarantehttps://www.blogger.com/profile/11407144805053632138noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-1117890342212130632005-06-04T14:05:00.000+01:002005-06-04T14:05:00.000+01:00Com um grande abraço ao compadre, relembro que alg...Com um grande abraço ao compadre, relembro que alguns poemas do André podem ser lidos aqui:<BR/><BR/>http://arquivosincursionistas.blogspot.com/2005/01/andr-simes-torres.htmlKamikaze (L.P.)https://www.blogger.com/profile/15958491246516472674noreply@blogger.com