tag:blogger.com,1999:blog-7021717.post3752463283631834332..comments2023-11-05T11:47:29.550+00:00Comments on Incursões: Educação: exigência e responsabilidadeKamikaze (L.P.)http://www.blogger.com/profile/15958491246516472674noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7021717.post-50137283925985123442008-10-10T13:41:00.000+01:002008-10-10T13:41:00.000+01:00Caro Mocho, eu acho que é natural que as crianças ...Caro Mocho, eu acho que é natural que as crianças preferiram a brincadeira aos TPC. O que não acho natural é que os pais não cuidem para que haja equilíbrio. Mas isto de educar os filhos é de facto tarefa difícil e a questão do conceito de autoridade é central neste processo. Vou contar um caso que me parece sintomático:<BR/><BR/>Uma jovem de 29 anos, que conheço, tem um filho de 5. Quando lhe perguntava por ele invariavelmente aproveitava para desabar da sua saturação: o filho deixava-a ficar mal em todo o lado. O “deixar ficar mal” passava por birras animadas por choro tipo sirene, agarrar-se ao solo, espernear, e tudo o mais a que todos nós já assistimos em muitas ocasiões pela vida fora. Esta jovem mãe falava já do filho como se fosse uma cruz que carregava arduamente, não conseguindo vislumbrar o final do filme. Pois bem, as coisas mudaram. Da última vez que lhe perguntei pelo filho e, quando já aguardava 15 minutos de lamentações, eis que a resposta foi uma exclamação de satisfação: - já não me dá problemas. Obedece, porta-se bem fora de casa e, na festa de anos a que foi no sábado foi até a criança que se portou melhor! <BR/><BR/>Face ao meu espanto ela passou a contar-me a razão de tão radical mudança. Ela e o marido acertaram uma estratégia conjunta de ataque ao problema: tiraram todos os brinquedos do quarto, explicaram ao filho a causa desse castigo e acordaram com ele que lhe dariam um a um os brinquedos de novo face a comportamentos positivos da parte dele. Além disso, o pai tomou conta desse processo passando a exercer autoridade sobre o filho coisa que parece que não acontecia até essa altura. Fizeram mais: cumpriram rigorosamente o que acordaram com o filho, o que é um aspecto a salientar. Sim, porque todos nós sabemos que mais difícil do que dar um castigo é não esquecer de o cumprir. De tudo isto ela salientou e bem, a meu ver, o facto do marido ter passado a exercer autoridade sobre o filho.<BR/><BR/>Ontem à noite, conversando com o meu filho mais velho, que tem 25 anos, sobre este assunto ele comentou o quanto considerava importante a existência da autoridade na educação dos filhos. E se é um filho a dizer… dá ainda mais que pensar.O meu olharhttps://www.blogger.com/profile/11929849139061821516noreply@blogger.com