14 fevereiro 2008

Au Bonheur des Dames 114


Resposta urgente à “comadre” Luísa, Luísa “ventoinha”, que conheci caloirinha nos Gerais a fazer babarem-se de admiração os milhentos “doutores” e outra macharia, bedéis e archeiros incluídos, que a viam passar, belo pedaço de mau caminho, apanhada fresca e viçosa pelo “ventoinha”, rapazola de muitas manhas e já por aqui mencionado.

Ó Luísa, então tu escreves meia dúzia mal contada de palavras, e espantas-te por eu pensar que era o Luís, parco de palavras e cabelo?
Tu que mal ligas os motores pareces um tsunami de palavras que até a mim calavas?
Tu que vencias professores, investigadores e directores da faculdade de Economia pelo simples e eficaz expediente de lhes opores um barragem de obuses em forma de frase curta e encadeada, com aquele tom de voz que só por simpatia se poderia classificar de contralto?
E agora tiveste o desplante de avaramente mandares um escassa linha de texto como se já te faltassem dedos e língua e engenho e carinho por este velhorras que viu, comovido, nascerem-te filhos, cuidados, esperanças e sorrisos? Que recebeste nas casas várias de Coimbra com o sal das boas vindas, um abraço e um catarata de palavras que daria para fabricar electricidade a uma cidade do tamanho de Paris?
Foi bom, é bom saber de ti, de vocês e dessa misteriosa revista do IC de Macau que nunca vi mas que há-de ser excelente porque a mão certeira do ventoinha tem um toque especial. Dali só sai coisa boa. Mandem a revista, raios, que eu pago!
E recebam desde já beijos, abraços e demais manifestações de carinho que a moral vigente permita e a santa madre igreja sancione com um benévolo imprimatur ou, pelo menos, um nihil obstat
Vosso, como sempre,
mcr, futuro viajante à cidade do nome de Deus

2 comentários:

ventoinha disse...

Em jeito de comentário:

Meu querido Marcelo

Que bom ter-te “encontrado”! Vejo que apesar de já entrares de borla no Reina Sofia manténs a verve e a escrita fáceis. Importa, no entanto, esclarecer alguns pontos e repor a verdade noutros.


Resposta urgente à “comadre” Luísa, Luísa “ventoinha”, que conheci caloirinha nos Gerais a fazer babarem-se de admiração os milhentos “doutores” e outra macharia, bedéis e archeiros incluídos, que a viam passar, belo pedaço de mau caminho (mentira), apanhada fresca e viçosa pelo “ventoinha”(verdade), rapazola de muitas manhas .................

Ó Luísa, então tu escreves meia dúzia mal contada de palavras, e espantas-te por eu pensar que era o Luís, parco de palavras e cabelo? (confessa que mulheres, para ti, continuarão sempre a ser um mistério)
Tu que mal ligas os motores pareces um tsunami de palavras que até a mim calavas? (essa nunca me perdoaste)
Tu que vencias professores, investigadores e directores da faculdade de Economia pelo simples e eficaz expediente de lhes opores um barragem de obuses em forma de frase curta e encadeada, com aquele tom de voz que só por simpatia se poderia classificar de contralto? Mentira! Vencia-os com competência(!), usando, claro, a minha assumida voz de cana rachada.
E agora tiveste o desplante de avaramente mandares um escassa linha de texto como se já te faltassem dedos e língua e engenho e carinho por este velhorras que viu, comovido, nascerem-te filhos (e andar com eles às cavalitas. Quem diria?), cuidados, esperanças e sorrisos? Que recebeste nas casas várias de Coimbra com o sal das boas vindas (algumas vezes com atum ou ervilhas), um abraço e um catarata de palavras que daria para fabricar electricidade a uma cidade do tamanho de Paris? (Shiuuu! Não publicites que o nosso primeiro ainda me faz refém em prol das metas do protocolo de Quioto)
Foi bom, é bom saber de ti, de vocês e dessa misteriosa revista do IC de Macau que nunca vi (www.ic.gov.mo) mas que há-de ser excelente porque a mão certeira do ventoinha tem um toque especial. Dali só sai coisa boa. Mandem a revista, raios, que eu pago!
E recebam desde já beijos, abraços e demais manifestações de carinho que a moral vigente permita e a santa madre igreja sancione com um benévolo imprimatur ou, pelo menos, um nihil obstat
Vosso, como sempre,
mcr, futuro viajante à cidade do nome de Deus Espero!
Um beijo
Ventoinha (a)

Gostei da ventoínha!

ventoinha disse...

corrigenda:

www.icm.gov.mo