passou
passou-te pela vida o amor,
pelo corpo,
encrespou-se o mar que eras.
o amor passou-te pelos olhos,
pelas palavras,
apanhou-te inesperado.
ao alto eras um corpo
e pensamentos amorosos,
um só milagre acordado na noite.
guardas nas mãos a memória
da vida te habitando os minutos
estremecidos .
silvia chueire
11 dezembro 2007
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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