O Til não é um acento mas uma sonoridade. Ninguém no mundo o usa com tanto rigor e contenção. É um orgulho pátrio. O Til adivinha-se no voo subTil de uma gaivota ou surpreende-nos numa onda difusa. Só quem vive junto a este Atlântico o pode compreender. Sem o Til, as palavras nunca seriam uma canção de embalar. Com o Til, a serenidade é uma discreta emoção. Chego a pensar que, de Til em Til, a eternidade é possível. Há sonhos assim: com tanto de sério e com tanto de infanTil.
20 maio 2004
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1 comentário:
Já dizia Aristóteles "as letras escritas são uma revelação dos sons da voz e estes uma amostragem das afeições da alma e das coisas".
O Til é mesmo isso. Parabéns.
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