O senhor Bastonário mostra-se agastado com a conferência do senhor Conselheiro, na casa do primeiro. E, vai daí, sem as habituais reverências, há que apelidá-lo de "mata-frades" da advocacia, sem deixar de, cautelarmente, explicar às almas mais cândidas que não visa ofender, mas exercer o bom humor. Humor amarelo, já se vê, que mal disfarça a petulância. E desafia-o para um duelo, "amigável e frontal", é certo, mas duelo, em "dia, hora e local que poderá escolher". É claro que o senhor Conselheiro, que não é pessoa para se acobardar diante de um qualquer servo da justiça, irá aceitar o duelo, numa sala de audiências, no alto da sua tribuna e com o ceptro na mão. Falta saber se o senhor Bastonário aceitará pleitear nestas circunstâncias, ou se vai continuar, simplesmente, a prezar as qualidades do senhor Conselheiro, próximo futuro presidente do Supremo Tribunal de Justiça, e os seus defeitos...
30 junho 2004
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