"A acção do cônsul-geral português, Aristides de Sousa Mendes, na Segunda Grande Guerra Mundial vai ser celebrada em 21 países, na próxima quinta-feira, por ocasião do 50º aniversário da sua morte.(...)
Foi a 17 de Junho de 1940 que o diplomata português, ajudado pelos seus dois filhos mais velhos, começou a passar vistos a refugiados de guerra, entre eles milhares de judeus, impedindo assim a sua prisão e morte às mãos dos nazis.
Considerando que as normas para a passagem de vistos eram racistas e desumanas, Sousa Mendes resolveu infringi-las em alguns casos.
A polícia polítca portuguesa (PIDE) descobriu, o Ministério dos Negócios Estrangeiros foi informado e ordenou-lhe que parasse, ameaçando-o com medidas disciplinares. Mas o cônsul-geral em Bordéus, decidiu continuar a agir segundo a sua consciência."(...)
Mais informações sobre as comemorações no Público de hoje
13 junho 2004
Aristides de Sousa Mendes recordado
Marcadores: cidadania, kamikaze (L.P.), memória, política
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
"Foi assim que Sócrates se tornou Sócrates, não concedendo, em nenhuma circunstância, a sua atenção a não ser à razão que falava na sua consciência. Quanto a ti, se ainda não és Sócrates (como Aristides Sousa Mendes), deves viver como se desejasses ser Aristides Sousa Mendes".
Plagiando Epitecto (in: Manual de Epitecto. ed: Passagens).
Enviar um comentário