(...)"Campanhas eleitorais destas e partidos que consentem formas arcaicas de poder estão a transformar-se mais em letais instrumentos de estigmatização da política do que no seu mais nobre caminho de consolidação democrática. É preciso acabar com isto e regressar à pureza da política."
Da crónica de Eduardo Dâmaso, hoje, no Público, que vale a pena ler na íntegra.
10 junho 2004
"Hooliganismo Partidário"
Marcadores: kamikaze (L.P.), política
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1 comentário:
O que se passa, hoje, nos partidos é vergonhoso e extraordinariamente grave. E já não é segredo para ninguém! Nem no tempo da 1ª República isso acontecia. Quem quiser tomar conta de uma estrutura partidária, filia no partido toda a família (houve um "líder" local que até filiou os velhinhos do lar da Terceira Idade da sua amante), todos os amigos, arranja um "pato bravo" que "invista" (é disso que se trata) na sua candidatura (lembremo-nos dos recursos financeiros que representam as campanhas internas nos partidos), pagando as despesas do material da campanha e dos passeios que são oferecidos aos "apoiantes". Depois, é só arranjar "jobs" para os "boys" e traficar muitos favores ao seu "mecena". Dessa forma, se manterá eternamente "dirigente" dessa estrutura partidária para bem do "mecena" (o que manda verdadeiramente no partido). Entretanto, o tal "lider" vai tendo os seus "jagunços" que espalham boatos sobre os opositores e garantem a quem os quiser ouvir que o partido deve muito a esse dirgente. E é assim que os partidos se vão enchendo de "chicos mafiosos".
Perante a denúncia desta situação há sempre quem meta a cabeça na areia, respondendo a estas considerações com o chavão "está na moda dizer mal dos políticos". Infelizmente, a moda tem ,neste caso, razões vergonhosas.
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