A derrota de Portugal frente à Grécia passou a constituir o paradigma das surpresas em que o futebol é fértil. Vários favoritos de todos os grupos apontam o exemplo para afirmar que em futebol tudo é possível e que os favoritismos são apenas teóricos. Mas, em rigor, terá sido a derrota uma surpresa assim tão grande? Nos jogos de preparação, Portugal praticamente não ganhou, mesmo contra adversários de fraca categoria. Por que teria de ganhar agora, a sério, contra a Grécia? E por que haveria Portugal de ser favorito, se nunca teve grande sucesso em competições desta natureza e se os jogos de preparação mostraram todas as nossas debilidades? Toda esta expectativa frustrada só serve para nos pôr ainda mais deprimidos.
15 junho 2004
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