A esquerda e a direita não são campos estanques. Há muito a separar uma coisa e outra. Mas nada que seja mais forte do que a amizade e os princípios, os valores e as atitudes (Este postal era para ser muito mais longo. Mas não vale a pena.)
30 julho 2004
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4 comentários:
Era uma vez um menino chamado Joãozinho, que tinha entrado há pouco tempo para a escola. E aprendeu qual era a mão direita, então foi para casa todo contente. Quando lá chegou disse à mãe que tinha aprendido a mão direita. Depois a mãe peguntou-lhe: - Então qual é mão esquerda? - Vou aprender amanhã!!!
Direita e esquerda começou por ser esquerda e direita. Sentaram-se primeiro no lado esquerdo do hemiciclo da primeira Assembleia Constituinte da Primeira República francesa os que defendiam que o homem era naturalmente bom e que uma sociedade mais justa não deixava perverter essa bondade natural; que a natureza (Pátria) era a mãe de todos os homens e, por isso, a fraternidade universal tinha como consequência que todas as riquezas da natureza estivessem ao serviço do bem-comum; que nenhum homem estava acima de outro homem e, por isso, o povo é soberano na legitimação de contratos de governação da república; e, que a liberdade era a condição natural da fraternidade e da solidariedade. Do lado direito, ficaram os que se atrasaram no tempo e na hora da assembleia: defendiam a ordem tradicional com suas linhagens, hierarquias e mordomias. Esta distinção foi-se interiorizando até receber o sentido de uma linha ideológica, determinada pela história: a esquerda significa solidariedade social, o Estado-Providência, a democracia participativa e a cidadania, como capital social; a direita significa agregação de interesses, conservadorismo, autoritarismo, desconfiança da bondade natural do homem e cidadania, como tornar-se cliente da loja do cidadão..
ó compadre, resumo um bocado extra-compacto... os antecedentes substantivos já vem desde a grécia antiga.
Manel, com o máximo respeito, para hoje já me chega de blogar.
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