As palavras servem para escrever cartas. Cartas de amor. As outras, as que não são de amor, não precisam de palavras. Têm uma contabilidade própria, que vai do débito ao crédito, num bailado sem equívocos. As cartas de amor falam da ausência de quem está presente. São a poesia pura. A poesia de que gosto. A merda da poesia.
20 julho 2004
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1 comentário:
Gosto das cartas de amor, da poesia e de poemas. Como este.
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