Gustave Courbet (1819-1877)
Portrait of Pierre Joseph Proudhon (1853)
06 julho 2004
P. J. Proudhon
Marcadores: artes/cultura, L.C.
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Gustave Courbet (1819-1877)
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5 comentários:
D'"OS MAIAS", com a devida vénia a Eça de Queirós:
"Neto*, grave, murmurou:
- Uma senhora, sobretudo quando ainda é nova, deve ter algumas prendas...
Ega protestou, com calor. Uma mulher com prendas, sobretudo com prendas literárias, sabendo dizer coisas sobre o sr. Thiers, ou sobre o sr. Zola, é um monstro, um fenómeno que cumpria recolher a uma companhia de cavalinhos, como se soubesse trabalhar nas argolas. A mulher só devia ter duas prendas: cozinhar bem e amar bem.
- Vossa Excelência decerto, sr. Sousa Neto, sabe o que diz Proudhon?
- Não me recordo textualmente, mas...
- Em todo o caso Vossa Excelência conhece perfeitamente o seu Prodhon?
O outro, muito secamente, não gostando decerto daquele interrogatório, murmurou que Proudhon era um autor de muita nomeada.
Mas o Ega insistia, com uma impertinência pérfida:
- Vossa Excelência leu evidentemente, como nós todos, as grandes páginas de Proudhon sobre o amor?
O sr. Neto, já vermelho, pousou a chávena sobre a mesa. E quis ser sarcástico, esmagar aquele moço tão literário, tão audaz.
- Não sabia - disse ele com um sorriso infinitamente superior - que esse filósofo tivesse escrito sobre assuntos escabrosos!
Ega atirou os braços ao ar, consternado:
- Oh! sr. Sousa Neto! Então Vossa Excelência, um chefe de família, acha o amor um assunto escabroso?!"
Eça de Queirós, OS MAIAS
*Sousa Neto - "Oficial superior de uma grande repartição do Estado!(...) Da Instrução Pública!" (OS MAIAS)
Ó defensores das quotas para médicos, estais perdoados!
Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865)
CITATIONS
Assemblée Assemblée nationale
Il faut avoir vécu dans cet isoloir qu'on appelle Assemblée nationale, pour concevoir comment les hommes qui ignorent le plus complètement l'état d'un pays sont presque toujours ceux qui le représentent.
Proudhon (Pierre Joseph), Confessions d'un révolutionnaire.
La justice est humaine, tout humaine, rien qu'humaine; c'est lui faire tort que de la rapporter, de près ou de loin, directement ou indirectement à un principe supérieur ou antérieur à l'humanité.
Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865)
CITATIONS
Assemblée Assemblée nationale
Il faut avoir vécu dans cet isoloir qu'on appelle Assemblée nationale, pour concevoir comment les hommes qui ignorent le plus complètement l'état d'un pays sont presque toujours ceux qui le représentent.
Proudhon (Pierre Joseph), Confessions d'un révolutionnaire.
La justice est humaine, tout humaine, rien qu'humaine; c'est lui faire tort que de la rapporter, de près ou de loin, directement ou indirectement à un principe supérieur ou antérieur à l'humanité.
Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865)
CITATIONS
Assemblée Assemblée nationale
Il faut avoir vécu dans cet isoloir qu'on appelle Assemblée nationale, pour concevoir comment les hommes qui ignorent le plus complètement l'état d'un pays sont presque toujours ceux qui le représentent.
Proudhon (Pierre Joseph), Confessions d'un révolutionnaire.
La justice est humaine, tout humaine, rien qu'humaine; c'est lui faire tort que de la rapporter, de près ou de loin, directement ou indirectement à un principe supérieur ou antérieur à l'humanité.
Por três vezes esta citação de Proudhon me fez lembrar um nome: Lacão! E ainda outro: Alegre!
E mais outro: Louçã! E outro...e mais outro...
Que ferro!
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