23 setembro 2004

Lançamento da REVISTA DO CEJ



Vai ser lançado, na próxima segunda-feira (27/9), pelas 18:00 horas, no Auditório do Centro de Estudos Judiciários, Largo do Limoeiro, em Lisboa, o n.º 1 da Revista do CEJ, de que é Director-executivo o Dr. Rui do Carmo.

Incursões saúda vivamente o aparecimento da Revista e faz votos por que tenha longa e profícua vida.

2 comentários:

Anónimo disse...

Já tardava uma publicação do CEJ onde se supõe estarem boas cabeças pensantes.
Curiosamente, quando a revista for oficialmente "lançada", o seu director-executivo (e impulsionador entusiasta, Dr. Rui do Carmo) estará já há algum tempo e por vontade própria, afastado daquela instituição. Espera-se que a iniciativa não se fique, ainda assim, pelo 1º número.

Reparo que no índice o item "Vida do CEJ" vem em branco... :)

Anónimo disse...

Saúdo a revista, que, não obstante, não vai salvar a instituição da fama pejorativa que já tem há muito.

Proponho que COM a VIDA DO CEJ, se abra um outro capítulo sobre A VIDA NO CEJ.

Porque é seguro que «NO» CEJ a vida de muitos e muitos auditores, e não só auditores, foi muito uma farça, um jogo, a ver quem era mais manhoso,quem sonegava mais, um treino das piores qualidades humanas.Do que só se fala depois de se saír do Cej, claro. Por exemplo: um determinado juiz, ex-director dessa casa, um dia disse, na sala do bar, a uma auditora, em pleno curso do CEJ, ao ouvido: «doutora, venha para a judicial. o Ministério Público é uma ganda merda». E hoje ela é juiza. Que belo director-«docente» do CEJ! Mesmo que tivesse razão quanto ao MP,não era suposto que o definisse ou "ensinasse" assim... ou era?
E coisas pessoais, como outra colega que me disse que... e as cunhas...?? E o tráfico de influências? E o tipo de docência?? E de docentes??

O CEJ não é uma escola de formação, é uma escola avaliação e má. Ao ponto de noutros tempos directores incentivarem, diariamente,de forma massacradora, os auditores a intervir e penalizarem depois, quem intervinha muito e com acerto e só quando se formava um silêncio sepulcral de minutos na sala do sub-grupo e ninguém mais respondia (que era quase sempre)Aliás, silêncio derivado da postura do "docente", que era um poço de timidez e de complexos.E a crítica do CEJ para tais alunos: intervinha muito!!! ( o que era negativo)

E os mudos...esses são muito bem cotados... e na prática, depois admiram-se... Mas é também uma escola de vaidades, já para não dizer coisas mais fortes.

Para além disso, ponham juizes e procuradores a dar cursos, como os que existem, com correcções de provas de anos anteriores ou sei lá,para os candidatos a auditores ao CEJ, que assim ficam a sabem o que cada um realmente é e o que realmente valerá no futuro.

A mim e a mais 3 ou 4, um dos melhores alunos (para o CEJ) do meu tempo disse-nos o seguinte: «é tu sabes de direito do trabalho a valer. E pá, mas os gajos engraçaram comigo. Em nem sequer tive direto do trabalho na faculdade. Não sei nada ( e não sabia). Mas ele ("docente") gostou daquela treta do trabalho. É pá deixa-me gerir isto.» E geriu, com o silêncio...
Resultado: para um analfabeto na matéria (mas um rosto cândido e sorriso simpático e bom "perfil"): a melhor nota do grupo!!!

Não quero ofender ou magoar ninguém. Têm aí muito boa gente.Mas é bom que saibam o que cá por fora se diz e sabe. Caiam na real. Penso eu de que...