11 setembro 2004

Mãe

E… como te amar, afinal?
Despido de uma palavra só minha…
Como suster a areia, que em punhos cerrados se esquiva?
Despido de uma memória imortal…
Como molhar a areia, moldar castelos de uma maré evasiva?
Tentação mais forte de vender o milagre do que és
ao prazer genesíaco do que sou

Mãe:
Doce acoitar do meu quente bafejo
na concavidade austral do original desejo.

André Simões Torres
26/09/2002
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2 comentários:

Primo de Amarante disse...

Respondi mais abaixo ás suas amigas palavras, Kamikase. Receio ser "chato" com o trazer para o blog o Andrè. Mas é, como dar o melhor!

Silvia Chueire disse...

Um abraço, compadre.