23 setembro 2004

O País...

... é cada vez mais uma coutada: cria a zona de caça de ..., concessiona a zona de caça de ..., anexa a zona de caça de ..., renova a zona de caça de ...
... e um alfobre de doutores: autoriza o funcionamento do curso de licenciatura de ..., aprova o plano de estudos de...

É o que todos os dias vem no Diário da República, Série I.

5 comentários:

Kamikaze (L.P.) disse...

Parabéns a LC por, ainda assim, conseguir fazer serviço público da leitura diária do DR, como se comprova da leitura do Cum Grano Salis.
Parabéns também pelo dinamismo que vem imprimindo a este blog, com novos colaboradores, uns já em exercício :), outros a aquecer os motores...
Aproveito para chamar a atenção para o interessante artigo do El Pais, ali referenciado, que aborda a temática da nomeação de membros de altos cargos judiciais e que pode ler-se clicando aqui.

Kamikaze (L.P.) disse...

O último link não está a funcionar. Corrige-se para este aqui

Primo de Amarante disse...

Sorte na coutada de caça teve Celeste Cardona: caçou a Caixa Geral de Depósitos que vai ser no CDS uma "mais-valia" com a sua privatização. Não adira, por isso, que o CDS destaque o seu "currículo" invejável

mfc disse...

Não posso concordar com a crítica. Explico.
Quando o DR traz caça e introduz um novo mestrado em "ferrinhos" fico contente!
Mas quando se põem a inventar é que fico preocupado.
Não vale a pena fazer um desenho, pois não?

Primo de Amarante disse...

Nada entendi(só com desenho!)Depois da Revolução Francesa também tenho este direito: o de confessar não ter entendido. De qualquer forma, Vital Moreira (que já deu provas de ser inteligente) no "Causa-nossa", diz: «Quais são as competências da ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona (CDS/PP), para ser nomeada administradora da GGD? Ou é somente para proporcionar à senhora daqui a dois ou três anos uma rendosa pensão, à Mira Amaral? Seja como for, é obscena esta transformação da instituição financeira do Estado em retiro dourado de ex-governantes do PSD e do PP. O Governo deveria fundamentar publicamente (e preferivelmente perante a comissão parlamentar competente) as escolhas de gestores para o sector empresarial do Estado».(Inserido por VM no Causa-nossa, em 23.9.04)