Rocco Buttiglione, próximo comissário da Justiça da UE, ontem, no Parlamento Europeu: "A família existe para a mulher ter filhos e ser protegida pelo marido".
Rui Gomes da Siva é, há muito, conhecido como cromo. Pelos vistos há outro(s), tão melhor posicionado(s) que chega(m) a conseguir alcandorar um cromagnon a comissário da Justiça da UE. Como é que isto é possível? Não pode ser só lambebotismo e troca de favores, ou pode?
Mantenho a dúvida existencial (a sério): "eles" têm que ser um bocadinho inteligentes, de vez em quando, não têm? Ou será que conseguem "lá" chegar precisamente porque são só e apenas cromos?
Quanto ao seu 1º comentário, amigo Carteiro, se subalternizam (quod erat demonstrandum) é porque têm de acumular filhos e carreira, porque os maridinhos não "podem" partilhar tarefas, uns porque assumem que isso é com "elas", outros porque têm uma reunião inadiáavel mesmo à hora da consulta do infante e blá blá blá... e mais, ainda "as" criticam por lhes permitirem (a "eles") este tipo de atitude. Fácil, não? (Estou a falar em geral, claro, não se amofine caro amigo, mas estava mesmo a pedi-las).
Quanto ao post: resta-me desejar que aproveite bem a "Noticia".
Para traumatizar um pouco mais o n/ carteiro, relembro o poema de Natália Correia em resposta à intervenção de João Morgado (deputado e advogado, já falecido) de Lamego
Um poema de Natália Correia a João Morgado (CDS)
Já que o coito - diz Morgado - tem como fim cristalino, preciso e imaculado fazer menina ou menino; e cada vez que o varão sexual petisco manduca, temos na procriação prova de que houve truca-truca. Sendo pai só de um rebento, lógica é a conclusão de que o viril instrumento só usou - parca ração! - uma vez. E se a função faz o orgão - diz o ditado - consumada essa excepção, ficou capado o Morgado.
NATÁLIA CORREIA Diário de Lisboa, 5 de Abril de 1982.
6 comentários:
Rui Gomes da Siva é, há muito, conhecido como cromo. Pelos vistos há outro(s), tão melhor posicionado(s) que chega(m) a conseguir alcandorar um cromagnon a comissário da Justiça da UE. Como é que isto é possível? Não pode ser só lambebotismo e troca de favores, ou pode?
Mantenho a dúvida existencial (a sério): "eles" têm que ser um bocadinho inteligentes, de vez em quando, não têm? Ou será que conseguem "lá" chegar precisamente porque são só e apenas cromos?
Quanto ao seu 1º comentário, amigo Carteiro, se subalternizam (quod erat demonstrandum) é porque têm de acumular filhos e carreira, porque os maridinhos não "podem" partilhar tarefas, uns porque assumem que isso é com "elas", outros porque têm uma reunião inadiáavel mesmo à hora da consulta do infante e blá blá blá... e mais, ainda "as" criticam por lhes permitirem (a "eles") este tipo de atitude. Fácil, não?
(Estou a falar em geral, claro, não se amofine caro amigo, mas estava mesmo a pedi-las).
Quanto ao post: resta-me desejar que aproveite bem a "Noticia".
se a memória não me falha este senhor foi advogado do Toto Rinna ...
O muito glosado poema de Natália Correia tem mais um destinatário!
Para traumatizar um pouco mais o n/ carteiro, relembro o poema de Natália Correia em resposta à intervenção de João Morgado (deputado e advogado, já falecido) de Lamego
Um poema de Natália Correia
a João Morgado (CDS)
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
NATÁLIA CORREIA
Diário de Lisboa, 5 de Abril de 1982.
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