04 dezembro 2004

Camarada Esteves - desabafo

Camarada, companheiro, amigo, mestre, compadre esteves:
Espero que esta carta não o encontre na caça - que coisa bárbara! - e que esteja por cá. Não gosto de caçar - nunca cacei - nem gosto de comer caça - coisa horrível!-, mas não sou fundamentalista. Deixem-me fumar, por favor!
Não é por isso que lhe escrevo. Era o que faltava! Não ajuízo o que não sei ajuizar.
Apetece-me escrever-lhe para lhe dizer o seguinte: o Vale e Azevedo tramou-se; os tipos da Moderna também, um pouco ou mais; Pimenta Machado está a caminho; a Senhora de Felgueiras, também, mesmo que seja porque alimentou o partido; Valentim Loureiro, pois. Pinto da Costa, mais ou menos, vamos ver. O Paulo Pedroso, à espera; o Cruz Silva de Águeda, que está em vias de... O homem de Oeiras, com a conexão suissa; o Preto, que é branco, e que lá continua. E tantos outros! Olhe o Carlos Cruz... Governos que tombam. E Presidentes da República que abanam. E gente de opinião, que opina...
O nosso homem, o Regedor, tantas vezes ameaçado, passa incólume. Começo a achar que o homem é imbatível. Que segredos terá o homem? Já viu? O advogado dele é o mesmo do Papa. Equacione: as ligações dele a Felgueiras e à Relação de Guimarães também. Acho que não vale a pena, camarada...
Quanto é que vale a justiça? 500 contos? É apenas intuição. Mas o G.M. pode estar a ser usado.
Abraço, companheiro, mestre, camarada, amigo.

1 comentário:

Primo de Amarante disse...

Companheiro: isto não é o fim -- é só o princípio!