... caiu no goto de Eduardo Prado Coelho.
Foi pena que o Ministro da Justiça não tivesse mais tempo para mostrar o que realmente queria e era capaz de fazer. Assim, não passou de uma esperança, ou menos que isso, que não chegou a suscitar entusiasmos.
18 janeiro 2005
Aguiar-Branco...
Marcadores: L.C.
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5 comentários:
Lembram-se do que eu escrevi sobre Aguiar Banco?!... Continuo a pensar o mesmo. Convidei-o para falar sobre a justiça num colóquio promovido pela A.A.M. Apareceu, mesmo contra a vontade do seu partido que, na altura, estava coligado com Ferreira Torres pela mão de Fiple Meneses. Penso, no entanto, que é o homem certo para o cargo que partiu de um convite errado. Pode ser que nos faça compania no deate.
Oh NS, que nick mais complicado havia de arranjar! Ainda me há-de explicar se isso é feitio...
Quanto a Aguiar Branco, o próprio PR lhe fez, publicamente, em 7 de Janeiro, os mais rasgados elogios (vide este post aqui no Incursões). E Cavaco Silva não se ficou por menos, mais recentemente, como relatou a imprensa.
Eu, como também aqui escrevi, quase fiquei com pena que o homem não tivesse podido mostrar o que valia (ou não). Ficou a impressão de ter sentido de Estado, espinha dorsal e ideias, por junto, menos más...
e como em terra de cegos quem tem olho é rei, não admira que se perfile já, como tem veiculado a imprensa (vide, p. ex., Expresso de sábado passado)no papel de candidato á liderança do PSD, na pós déblace de Santana.
Conheci José Pedro Aguiar Branco há mais de vinte anos, andávamos ambos nas lides das juventudes partidárias. Aprendi desde então a respeitá-lo pela sua postura dentro e fora da política. Terá sido um dos poucos trunfos deste governo de má memória, muito embora o tempo tenha sido realmente escasso para provar o que vale.
Carta privada? essa é muito boa! Eu acho que o ministro respondeu no local certo e no tom certo! Tem fibra e intuição política, coisa que pelos vistos já se estranha e pouco se entranha.
Quanto a propostas, neste blog fez-se eco, pelo menos, da relativa à alteração do mapa judiciário, nada de somenos, penso eu de que. E a nomeação de Anabela Rodrigues, no contextoda afronta feita pelo CSM e numa perspectiva de evitar guerras corporativas entre magistraturas e também, porque não, trazer algum refrescamento ao CEJ revela, mais uma vez, coragem e sentido político.
Aquela proposta (que não chegou a sê-lo, pois não?) de reforçar os poderes do Provedor de Justiça nos tribunais é que não cheguei a perceber muito bem, pelo que não comento.
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