19 janeiro 2005

Crónicas

Pode ler-se no Público de hoje mais um exemplo extraordinário do serviço prestado pela comunicação social portuguesa. É lamentável ver a forma como se projecta alguém, conhecido pela excentricidade das suas posições e não pela sua capacidade de análise sobre temas que exijam alguma reflexão, elevando-o à condição de cronista-mor do burgo portuense. Os amigos ajudam e os negócios não se queixam. São as inenarráveis crónicas diárias n’“O Comércio do Porto”, é a recente coluna desportiva no “Expresso”, são as constantes presenças em programas televisivos e radiofónicos. Para dizer o quê? Para representar a perspectiva de quem? É de direita, é do FCP? E depois? É para nos rirmos? Para isso já basta o emplastro!

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