09 janeiro 2005

Vidas

Há uns tempos atrás, eu estaria triste, muito triste, estupidamente triste, porque me tramam. Hoje estou apenas resignado e afoito. Definitivamente, eu caminho, devagar, mas caminho. Caminho ao ritmo dos meus próprios passos, não invento, não vivo de simulacros de aparências (isto existe?). Couracei-me contra o tresloucamento dos outros, arrisco-me a ser um terreno de eucaliptos, mas sobrevivo. Com garra!

5 comentários:

Silvia Chueire disse...

O importante é caminhar, carteiro.Ao nosso próprio ritmo, com garra .
Abraços,

Silvia Chueire

josé disse...

carteiro:
Se me permite a incursão na intimidade revelada, vá ver o filme Polar Express, com o pequeno JP.
É do Zemeckis que nunca fez maus filmes e fez alguns de génio, como é o caso da trilogia Regresso ao Futuro, um óptimo tónico para quem pensa no que ficou para trás, como a mim também às vezes me acontece.
O filme deste Natal, tem uma frase engraçada sobre os combóios e que resume uma filosofia: o que interessa é embarcar e fazer a viagem. O destino já é secundário.

Kamikaze (L.P.) disse...

Boa dica, José, mas parece-me que a dificuldade do carteiro não está bem no ir (ao cinema, ou, melhor dizendo, no comboio), mas sim em levar com ele o JP...

Kamikaze (L.P.) disse...

Penso eu de que, pelos postais mais intimistas que nos vem entregando o nosso estimado carteiro, em especial por este último aqui.

jcp (José Carlos Pereira) disse...

Caro amigo, como já te acompanhei nas várias etapas, também penso que reforçar a couraça e seguir em frente é o mais avisado. O caminho se faz caminhando, já dizia o grande António Machado.