Hoje trago-vos um link para um texto de J.A. Barreiros, com o título "No jardim da vida". Não creio , pese embora a minha falta de criatividade, que seja coisa pouca - poucas são as palavras do autor, mas imensa é a sua capacidade de nos tocar no que ainda guardamos em nós de profundidade e sensibilidade, mau grado a rotina mais ou menos frenética da vidinha.
Podem lê-lo aqui, no A revolta das palavras.
Podem lê-lo aqui, no A revolta das palavras.
aditamento : o link deixou de estar disponível, pelo que se transcreve o texto:
17.2.05
No jardim da vida
No jardim da vida
Nestas alturas em que está tudo na imprensa atulhado de política eleitoralista, dei comigo, fugido, a ler tranquilamente todas as folhas do «Jornal de Letras», tal como os velhotes com vagar que, nos jardins, lêem dos jornais os anúncios e mais a necrologia. Uma sensação de paz e de tranquilidade invade a alma de uma pessoa, quando uma coisa destas se proporciona, Vem lá, neste último número, um texto de apontamentos auto-biográficos do Jorge Silva Melo, um texto tocado de humanidade, como um jardim soalheiro povoado de pessoas. Vi que ele tem 58 anos, uma idade de referencias que me dizem sempre qualquer coisa, talvez рог eu ter 55. Li e reli, tal como um velho num jardim, a escutar de um outro as grandes e pequenas historias de uma vida. Cheguei ao fim, com a alma a dormitar, contente, «a vida a andar por aí».
POSTED BY JOSÉ ANTÓNIO BARREIROS AT 6:14 PM
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