de onde vem esta tristeza?
talvez da orla do mar da nortada
dos altos castelos de lápis lazúli,
anto, nas praias de leça
na boa nova menino e moço assim
perdido mas é outra a luz das
minhas praias outra a raíz
apátrida não reconhecido nessa
ausência de país o sonho que me conduz
a outros espaços à flor
da minha infância alada
Anto
Junho de 2002
26 abril 2005
Tristeza
Marcadores: Poesia
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10 comentários:
Entendido, Anto.Gostava de saber mais sobre si -por exemplo, o seu nome.Mas se não deseja ser senão o Anto, fique então Anto.Um abraço amigo
Amélia, eu desvendo-lhe o mistério do Anto. Procure os "Poetas da Centelha" (publicado pela Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto)e veja de quem é este lindo poema.
"O meu amigo tem nome mas não
o diz o meu amigo
vai crescendo no seu casulo frio
como um pássaro esquisito
o sol nos olhos a nua manhã
na obscura raiz da vida a sombra
do grito
- e só tenho a minha mão
na sua."
Se não conseguir o livro, eu envio-lho.
Um abraço e espero que o meu amigo não fique zangado comigo. Os seus poemas são tão lindos!
Compadre: curiosamente a Centelha (de Coimbra, agora Fora do Texto)foi a minha primeira editora por uns anos...Mas não tenho nem comheço esse livro.Vou vers e encontro.Caso não coniga, aceito a sua gentil oferta.Um abraço amigo
Eu sei disso e a minha mulher tem um livro seu publicado na Centelha. Eu próprio fiz lá revisões de textos e publiquei uma tradução.
Faço parte da AJHLP e não tenho problemas em lhe enviar o livro, desde que me mande o seu endereço, por email.
Um abraço.
Compadre:vou então enviar-lhe o meu endereço.Um abraço e obrigada.
Eu já suspeitava disso, Irmão.
Um abraço
Começo a imaginar quem possa ser...mas não estou certa...por isso, vou aguardar outras pistas...
E elas vão chegar, comadre Amélia. E... com poemas (de empenhamento e luta)que já estão na história do neorealismo Português.
Quem o diz é o compadre esteves e este compadre, seu admirador (e admirador do poeta), raramente se engana, muito embora tenhas abundância de dúvidas.
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