Numa perspectiva optimista: é da maneira que não faltam casos práticos para aplicar os novos conhecimentos! Enviado por um leitor do Incursões, magistrado do M.P. num tribunal do distrito judicial de Lisboa, conhecido em juízo por não se poupar a esforços para produzir trabalho de qualidade e tê-lo em dia.
Regresso ao Tribunal, após dois dias de ausência, para formação profissional e actualização, por forma a evitar que a prática jurídica desactualize de vez ...
23 maio 2005
Podem os magistrados receber formação?
Marcadores: kamikaze (L.P.)
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2 comentários:
Para que conste:
ao participarem em acções de formação, os magistrados, para além de terem o serviço a acumular durante o tempo que a mesma durar(e terem de sobrecarregar outros colegas que os substituam nas diligências e julgamentos marcados para esse período), pagam do seu bolso deslocação e alojamento.
Por outro lado, esse esforço acrescido para a actualização profissional pouco ou nada conta na apreciação do mérito do magistrado e nos concursos a que se submete para progressão na carreira ou colocação em áreas especializadas.
Muito estimulante e moderno, não é?
caro Killer,
mas o que é que o SMMP defende relativamente à formação de magistrados? No comentário à proposta do governo para redução das férias judiciais (que pode ser lido na íntegra aqui) diz-se, a propósito, tão-só isto:
" i) Importaria, também, aproveitar o tradicional tempo de abrandamento da actividade judicial para promover acções de formação dos profissionais do foro."
Significará que dois tais 2 meses de "férias" judiciais se sugere que parte seja aproveitada para proporcionar aos magistrados acções de formação? ( proposta que não é de descartar e que já foi defendida, há algum tempo, pelo PGD de Lisboa Dr. Dias Borges?)Mas como compaginar esta proposta com a feita pelo SMMP de eliminação total das féria judiciais?
Tratar-se-á da tal habilidade negocial que, por definição, deve ser feita de forma subtil?Só os deuses iluminados porventura saberão... afinal informação é poder, cerrrrto????
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