14 junho 2005

anoitecer

não sei se é dos meus olhos que vem a solidão
ou da distância de muitas lembranças
sei que o futuro não ergue bandeiras

e uma leve noite me desampara num cais.

3 comentários:

Silvia Chueire disse...

a noite leve e as lembranças distantes, desamparam-nos. mas levam-nos também ao poema. este misto de criação e desconsolo.

beijos,
silvia

Amélia disse...

Gostei, compadre.E assino por baixo a opinião da Sílvia.Beijo

Primo de Amarante disse...

O «poema: este misto de criação e desconsolo». Sinto isso, mas também sinto que é libertação.
Um abraço para a Amélia e para si Eugénia