O Presidente da República quis estimular a "massa cinzenta" deste país com uma Presidência Aberta sobre a inovação e as novas tecnologias. Na verdade, Portugal só estará no pelotão da frente, se apostar em tudo o que possa trazer um "valor acrescentado". Só estimulando o sucesso e aproveitando os melhores recursos, se pode combater a mediocridade. A concretização de protocolos entre empresas e universidades constitui uma referência nesse caminho. Foi pena que o P.R. não se tivesse lembrado de apelar aos autarcas para seguirem este exemplo. Na área do urbanismo, da reconversão de zonas históricas e na própria modernização de serviços deveria existir uma colaboração estreita entre as autarquias e as universidades, através de concursos de ideias e projectos de futuro. A universidade é um espaço de reflexão crítica e também de sonho, o "sonho que comanda a vida". O que se passa, hoje, em muitas autarquias é uma total ausência de sentido de futuro. Para além da burocracia paralisante, do abandono das zonas históricas e da descaracterização do espaço urbano, o investimento público que aí é feito reduz-se, em muitos casos, ao pirosismo de rotundas, repuxos e coisas do género.
Obs: por azelhice apagei o post e os respectivos comentários. Peço desculpa.
24 junho 2005
Oportunidade perdida
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
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1 comentário:
Peço muita desculpa ao José e ao Mocho atento e a outros que, por ventura, tenham feito comentários.
Todos sabem que respeito muito os comentários e quanto me agrada recebê-los. Por azelhice, e só por isso, apaguei-os, julgando estar a delitar o post sobre as sondagens.
Desculpem.
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