07 setembro 2005

Antes que o céu nos caia em cima da cabeça

(...)
É necessário, porém, que o espírito de missão não cegue os missionários fazendo-os reféns das discussões teóricas que se quedam nas grandes causas. Quantas vezes são as bagatelas penais que ditam a diferença na segurança dos cidadãos.
O serviço de turno que, em tempo de férias, ocupa os tribunais constitui um fiel barómetro do estado da política criminal que por cá se faz.

(...) é efectivamente necessário espírito de missão. E passar dos projectos à acção antes que, como temiam os antigos gauleses, o céu nos caia em cima da cabeça.

Excerto do artigo publicado no Independente de 2/9/05, com o título "A missão da reforma penal", onde a juíza Fátima Mata Mouros faz uma importante reflexão sobre algumas "matérias que não podem ser deixadas ao acaso do destino", acessível na íntegra, on line, via Cum Grano Salis.

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