Deixem o sol entrar
reflectir-se nos nossos corpos
como numa lente e atear
a fogueira
que incendiará mitos e padrões.
Vamos plantar o inesperado
nas paredes e neste espaço
vê-los rebentar em flores com ventres
cheios e a saber a frutos
e prová-los
como se prova cada pedaço da vida sem antes
lhe conhecer o gosto.
1986
Cadernos de Literatura nº25
Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra
14 setembro 2005
lhe conhecer o gosto
Marcadores: Rui do Carmo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Muito, muito bonito!
Um belo poema. Cheio de vida de incitação à vida.
Abraços,
Silvia
Enviar um comentário