No DN
"Se, "até ao final da semana que decorre entre 19 e 23 de Setembro" o Ministério da Justiça não der resposta às contrapropostas do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), o recurso à greve pode ser o passo seguinte. Esta foi a principal mensagem que o presidente do SMMP, António Cluny, transmitiu ontem aos jornalistas, após uma reunião da direcção que aprovou, por apenas um voto, a concessão de mais tempo ao Governo para negociar."
No JN
"A tese vencedora assenta no facto de o secretário de Estado da Justiça, segundo dizem, ter revelado alguma abertura às contrapropostas do SMMP relativamente à reestruturação do subsistema de Saúde do Ministério da Justiça, bem como pelo facto de estar ainda em apreço, na Procuradoria-Geral da República, a aplicabilidade do diploma que prevê o congelamento da progressão das carreiras da Administração Pública à magistratura. António Cluny diz que quis dar ao Governo tempo para "aquilatar" todas estas questões. (*)
O presidente do SMMP não deixou de considerar "estranho", e até mesmo "absurdo", que o secretário de Estado da Justiça, Conde Rodrigues, tenha declarado, no dia em que juízes e funcionários anunciaram as greves, que o Governo não pretende recuar nos seus propósitos, ao mesmo tempo que se diz aberto ao diálogo e à negociação. Mas mesmo assim, decidiu esperar pelo fim das negociações. Se, durante a semana de 19 a 23, o Governo nada disser sobre as contrapropostas apresentadas pelo Sindicato ou se afirmar que as não terá em conta, o Sindicato anuncia então as formas de luta que adoptará. E a greve é uma delas. O prazo dado foi escolhido de forma a deixar margem suficiente para não impedir que possa vir a ser realizada na mesma altura que a dos funcionários judiciais, marcada para 29 e 30 e 3 e 4 de Outubro. "
(*) dois posts relacionados:
http://incursoes.blogspot.com/2005/09/ssmj.html , http://verbojuridico.blogspot.com/2005/09/recortes-da-justia-01set.html
13 setembro 2005
O SE
Marcadores: kamikaze (L.P.)
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1 comentário:
É claro que não recuará. Abrir uma brecha, significar abrir dezenas de brechas. Estes gajos de esquerda da década de 70, querem ser como a direita na década de 80 embora incompetente na mesma. A GREVE ´deverá ser permanente, pois permanente é a incompetência. A incompetência de sucessivos governos na legiferação, a falta de noção do parque judiciário, a falta de conhecimento dos meios humanos existentes nos Tribunais como funcionários judiciais sem formação específica.ETC.ETC. GREVE ETC. ETC.
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