Há uma semana atrás, eu já estava por tudo: a jantar com dois amigos - ainda vereadores do PS no Marco -, eu dava como adquirido que Amarante era um caso perdido. E que não havia nada a fazer. Todavia, a partir do meio da semana passada, alguns sinais que me foram transmitindo em relação à postura de Avelino Ferreira Torres, deram-me novo alento. E voltei a interessar-me pelo tema. De tal forma que Amarante voltou ao centro das minhas preocupações. Mesmo esta noite, a notícia adiantada ainda cedo relativa à possível derrota de AFT, acabou por ofuscar os meu interesse relativo ao Marco. De tal modo que, vindo do Marco a caminho do Porto, não consegui deixar de passar por Amarante...
No Marco, ganhasse quem ganhasse, nenhum dos vencedores me assustava. Em Amarante, a vitória de AFT era um susto. A sua derrota, volta a alimentar a minha crença na democracia e na capacidade de juízo dos eleitores. Porque em Amarante não era apenas Amarante que se jogava. Era muito mais do que isso. E só por isso AFT se tornou um caso nacional, um caso que foi seguido por todo o país.
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AFT caiu. Com ele caiu um dos maiores mitos que o populismo nacional criou. Obrigado, Amarante. E paz à sua alma, Dr. AFT.
10 outubro 2005
A queda de um mito
Postado por o sibilo da serpente
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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2 comentários:
Amén!
Caro amigo, recebi com muita alegria o resultado de Amarante. Nós conhecemo-lo bem e sabemos como é difícil e custoso travar um combate eleitoral com AFT. Só não tenho a tua certeza de que tenha sido a queda definitiva do mito...
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