(Postal tirado do marco2005, explicativo da minha ausência)
De volta, depois de uma aventura.
.Estavam enganados os que pensavam que eu estava fora, definitivamente. Depois da catástrofe informática que sofri há algumas semanas, fiz de tudo. Gastei intermináveis horas ao telefone com os especialistas daNetcabo, verdadeiras sumidades que atendiam depois de muita persistência e muita música à mistura e que se impacientavam com a minha ignorância - se eu soubesse disto não incomodava os senhores, não acham?. Em vão. Decidi comprar um computador novo - uma bombaça! Erro! Os problemas persistiam. Nada de net. Convoquei um especialista com boa vontade que, a meio da operação, teve de interromper o serviço por uma boa causa: a mulher - a minha simpática secretária - entrou em trabalho de parto e o meu amigo teve de avançar para cumprir o seu papel de pré-papá. Não desisti. Continuei eu a operar, telefone ao ouvido, vozes impacientes do outo lado. Nada de nada. Tive uma ideia: e se é o modem que está avariado? Pois, talvez seja, diziam-me. E onde posso resolver isso? Na Av. da Boavista. Havia que levar o modem para testar. Filas de gente e o papelinho do talho para aguardar vez. Uma hora depois, fui atendido. Que não, ali não faziam testes dos aparelhos. A solução era levar outro modem, gratuito, claro, embora houvesse uma taxa de activação de 25 euros. Só? Que são 25 euros perante o meu drama? Dê-me lá isso, enquanto encosto a cabeça ao balcão, cansado, já por tudo, céptico, convencido de que estava perante mais um acto inútil. Trouxe o aparelho novo. Explicaram-me que teria de telefonar de novo para o apoio ao cliente. Sim, menina, eu faço isso tudo, faço o que quiser, absolutamente, mas quero ter internet em casa. Os meus filhos, por estes dias comigo, também eles ciosos do messenger, já olhavam para mim de soslaio. Quem matou o António?, era a pergunta do dia. E eu pensava: Como vou montar esta merda? CD para aqui, CD para ali. Números de série e números de conta. Não cheguei a perceber muito bem como foi. Mas estou aqui. Sem telefonar. E para durar, acho. Se pensavam que se tinham livrado de mim, enganaram-se. A história dos problemas técnicos era mesmo verdadeira. Ah. Só uma coisa: ainda não consegui montar o gmail. Lá iremos, lá iremos...
23 dezembro 2005
História de um desaparecimento
Postado por o sibilo da serpente
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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4 comentários:
Ah, vc me fez rir com este seu "calvário" . : )
Afinal tudo ficou bem. É bom vê-lo de volta ( mais presente ) ao Incursões, em plena forma.
Abraço grande de Boas Festas, carteiro,
Silvia
Desculpem-me, isto não tem a ver com a odissseia do nosso carteiro, mas com outra coisa:tenho enviado diariamene a todos a minha«companhia do poeta»-no entanto vem quase sempre devolvida...
Comadre Amélia, eu tenho recebido e fico sempre muito agradecido. Nada melhor do que recer poesias e sobretudo vindas de si: estou a vê-la no debate sobre os professores. Obrigado. Um Bom Natal para todos.
Meu caro
É para que saiba o que eu já sofri com a mesma malta. Um abraço
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