Eu. E diante da vida,
com meu azul intacto.
Um esbatido de pássaros.
Alto no vento. Grato.
A sensação de ser
só, uno, um, completo.
No redondo das horas
pleno, lúcido, cego.
O que de mim salvando
se vai a cada instante,
nesse morrer diário
e sucessivo: um canto.
Merly de Oliveira
08 dezembro 2005
Inscrição
Marcadores: Primo de Amarante (compadre Esteves-JBM)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
E mais um canto que se salva e que nos salva.
Obrigada, compadre.
Abraços,
Silvia
Enviar um comentário