Em 1994, saído do jornalismo e já com os dois pés na advocacia, acabei por anuir a uma pressão de Luís Filipe Menezes para resolver uns problemas na secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares (ou do secretário de Estado). O contrato era este: ia a Lisboa à segunda e vinha à terça. Durante o resto da semana, ia cumprindo a missão. Cumpri-a.
Mas não foi uma tarefa fácil. As viagens a Lisboa e a estada em Lisboa eram-me penosas. Tão penosas, que, logo no primeiro dia, a jantar em casa de Menezes, estive a milímetros de lhe dizer que não voltava mais. Aguentei um ano e tal mas, ainda antes das eleições, avisei que, fosse qual fosse o resultado, não queria continuar.
A experiência até era engraçada, era bem paga e essas coisas, mas eu não gostava de ir a Lisboa. Ainda hoje não gosto. Quando lá vou, sempre que não consigo evitar, vou ao tribunal e volto logo que posso. E, no entanto, acho que Lisboa é uma cidade bonita.
Provinciano. Eu sei que sou. Um provincianismo que condicionou toda a minha vida e uma carreira. Foi assim no jornalismo e foi assim na política. Mas, prefiro assim. Muito melhor do que outros provincianos que conheço e que, mal chegados a Lisboa, exibem o seu ridículo pseudo-cosmopolitismo, impantes de uma sabedoria sobre tudo.
Mas talvez nem tudo seja provincianismo. Porque eu acho que seria capaz de viver em Paris ou Nova Iorque, em Madrid ou Barcelona. O problema deve ter mesmo a ver com Lisboa. E eu nunca percebi por quê.
Mas não foi uma tarefa fácil. As viagens a Lisboa e a estada em Lisboa eram-me penosas. Tão penosas, que, logo no primeiro dia, a jantar em casa de Menezes, estive a milímetros de lhe dizer que não voltava mais. Aguentei um ano e tal mas, ainda antes das eleições, avisei que, fosse qual fosse o resultado, não queria continuar.
A experiência até era engraçada, era bem paga e essas coisas, mas eu não gostava de ir a Lisboa. Ainda hoje não gosto. Quando lá vou, sempre que não consigo evitar, vou ao tribunal e volto logo que posso. E, no entanto, acho que Lisboa é uma cidade bonita.
Provinciano. Eu sei que sou. Um provincianismo que condicionou toda a minha vida e uma carreira. Foi assim no jornalismo e foi assim na política. Mas, prefiro assim. Muito melhor do que outros provincianos que conheço e que, mal chegados a Lisboa, exibem o seu ridículo pseudo-cosmopolitismo, impantes de uma sabedoria sobre tudo.
Mas talvez nem tudo seja provincianismo. Porque eu acho que seria capaz de viver em Paris ou Nova Iorque, em Madrid ou Barcelona. O problema deve ter mesmo a ver com Lisboa. E eu nunca percebi por quê.
3 comentários:
Por mim, caro amigo, servia-me bem a Rive Gauche. Contradições...
Eu gosto muito de Lisboa. Muito. :)
Queridos amigos, façam uma visita ao blog desta máquina zero; este pessoal da extrema direita nazi ainda sonha com o Hitler…só o subtítulo do blog: “CONTRA TUDO E CONTRA TODOS. A BEM DA NAÇÃO. O POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO. ORGULHOSAMENTE SÓ” DIZ TUDO. ENFIM, SEM MAIS COMENTÁRIOS….
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