Tomei cafés a mais ontem e a noite não foi boa, que o café já não me tira o sono mas enrola-se-me no estômago como uma bomba e faz-me doer e, para além disso, tinha um novelo no escritório para resolver sem saber muito bem como. Mas, pronto, está resolvido e agora seja o que Deus quiser.
A meio da manhã, na área de serviço aqui ao lado, um ice tea gelado (não gosto de ice tea, mas parece-me menos mau do que as coca-colas depois de noites azedas), uma sanduiche mista e um café, claro. O Público lido a correr no balcão e eu a reparar que o rapaz ao lado olhava, olhava... E eu lia. E ele, com ar sério: Você é o Crispim, não é?. Olhei. Eu, o Crispim? Não, desculpe, está a fazer confusão... Hum, Você é o Crispim! Fixei o rapaz, com ar divertido, o que lhe aumentou ainda mais a certeza e, Não, não sou o Crispim. Sou o Quim, até há quem diga que sou o Quing da Afurada, se quiser mostro-lhe o Bilhete de Identidade... Ora, está a gozar-me, eu sei que você é o Crispim., ele, seguro.
(O empregado da área de serviço, que até sabe o meu nome, ria perdidamente atrás da registadora)
Meu caro, por muito que queira, eu não sou o Crispim. Acredite que lamento. Mas não sou. Olhe, vou andando, bom dia, fique bem. E ele: Oh, eu bem sei que é o Crispim, está a gozar-me...
Presumo que o empregado lhe terá explicado que eu não sou o Crispim.
(E foi por isso, doçura, que hoje não te vi. Depois do episódio do Crispim, havia que desbobinar o novelo no escritório e eu precisava de tomar chás e estava com um mau aspecto tremendo. Aspecto de Crispim, pelos vistos.)
A meio da manhã, na área de serviço aqui ao lado, um ice tea gelado (não gosto de ice tea, mas parece-me menos mau do que as coca-colas depois de noites azedas), uma sanduiche mista e um café, claro. O Público lido a correr no balcão e eu a reparar que o rapaz ao lado olhava, olhava... E eu lia. E ele, com ar sério: Você é o Crispim, não é?. Olhei. Eu, o Crispim? Não, desculpe, está a fazer confusão... Hum, Você é o Crispim! Fixei o rapaz, com ar divertido, o que lhe aumentou ainda mais a certeza e, Não, não sou o Crispim. Sou o Quim, até há quem diga que sou o Quing da Afurada, se quiser mostro-lhe o Bilhete de Identidade... Ora, está a gozar-me, eu sei que você é o Crispim., ele, seguro.
(O empregado da área de serviço, que até sabe o meu nome, ria perdidamente atrás da registadora)
Meu caro, por muito que queira, eu não sou o Crispim. Acredite que lamento. Mas não sou. Olhe, vou andando, bom dia, fique bem. E ele: Oh, eu bem sei que é o Crispim, está a gozar-me...
Presumo que o empregado lhe terá explicado que eu não sou o Crispim.
(E foi por isso, doçura, que hoje não te vi. Depois do episódio do Crispim, havia que desbobinar o novelo no escritório e eu precisava de tomar chás e estava com um mau aspecto tremendo. Aspecto de Crispim, pelos vistos.)
7 comentários:
Oh Homem, confesse… contaram-lhe do filme “Uma história de violência” (sim, que vc, esses antros de perdição não frequenta há muito) e vai daí, esvaziado de ideias pela noitada mas sem querer deixar de picar AQUI o ponto (honra lhe seja feita, que você aqui pica pica e bem!) toca de plagiar…ora, deixe lá, essa nódoa já caiu em muito bom pano! :-)
Ó diabo! Nem vi filme, nem me contaram. Onde está a semelhança? Também há lá um Crispim? Então o gozado fui eu...
Vou-me deitar, após ler mais esta história do nosso Carteiro. Não posso fazer noitada, pois amanhã vou rumar ao sul. Vamos a ver se não há temporal...
Mas já me habituei a ler estas histórias tão vividas do nosso amigo, antes de ir para a cama...vícios que se apanham...
Ah, ainda vou cololcar um postalinho..acerca das Comarcas...
Até segunda-feira!
Boa viagem, caríssimo. Cuidado com a estrada. Eu cá por mim, continuo a matutar se o homem estava a gozar-me... Ora veja lá!
Caro Carteiro:
quando novamente o tomarem por crispim, pergunta ao outro se não é o Crispiniano. De facto há dois santos, mártires, coitadinhos, e cordoeiros terão sido martirizados por rictiovarius, refeito romano na Gália porque eles eram muito caritatiivos e calçavam os pobres á borla. Condenou-os ao suplcio do p~es a ferver mas eles sairam ilesos. depois disso Rectiovarius suicidou-se. Todavia o imperador Maximiliano mandou-os decapitar e pronto. Sao patronos dos sapateiros. no Porto em Santos Pousada ou perto há uma igereja dedicada aos dois ou algo no género. Boa sorte carteiro Crispim.
refeito= prefeito; p-es=pez ; Rectiovarius é o verdadeiro nome do perseguidor
Pois não esquecerei, caro MCR :-)
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