inutilmente
esperei por ti todo o verão
a terra calcinada pelo sol,
pelas bombas,
pelo sangue .
a lágrima a esperar na janela,
a molhar-me as mãos
inutilmente.
enquanto os homens se despedaçam
alah descompreende
que tudo seja feito em nome dele.
silvia chueire
12 março 2006
Árabes - XVI
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário