Palavra arremessada
a fraturar corpos.
Corpos caem futilmente
apenas porque é chegado o tempo,
pela banalidade amorosa,
ou puro esquecimento.
Coisas,
não são mais que coisas,
e custa tão pouco atingi-las.
O dedo, um gatilho,
a língua afiada,
ou frases no papel.
A palavra é um instrumento mortal.
Silvia Chueire
08 abril 2006
A palavra
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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2 comentários:
Não tenho tanto a certeza. A palavra é o que dela quisermos fazer.
Não era uma afirmação definitiva, MCR. Era apenas uma das possibilidades da palavra, e uma das graves.
Sabe-se lá quem a usa o que quererá fazer dela?
Abraços,
Silvia
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