O Parlamento Europeu aprovou a adopção de um "indicador europeu de competência linguística" que não contempla a língua portuguesa, diz-nos o jornal “Público” de 27 Abril.
“A exclusão do português deste indicador de competência suscitou a oposição da generalidade das forças políticas portuguesas, que sublinharam o facto de a língua portuguesa ser falada por 200 milhões de pessoas, o que a torna ma terceira língua da UE mais utilizada no Mundo”.
A proposta da Comissão prevê que a avaliação dos conhecimentos linguísticos se faça, numa primeira fase, nas cinco línguas mais ensinadas na UE - inglês, francês, alemão, espanhol e italiano.
É inútil os políticos portugueses estrebucharem. Agora é tarde. Não trataram de fomentar a nossa língua no coração da Europa, ao desprezarem os professores de português colocados, por exemplo, em Paris. "Esqueceram-se” de cuidar da preservação da mesma nas antigas províncias ultramarinas onde, por exemplo, o castelhano avança, a par de uma autêntica invasão da força de trabalho chinesa – em São Tomé e Príncipe, em Angola, em Moçambique, o que se reflectirá, fatalmente, na cultura que aí deixámos.
“A exclusão do português deste indicador de competência suscitou a oposição da generalidade das forças políticas portuguesas, que sublinharam o facto de a língua portuguesa ser falada por 200 milhões de pessoas, o que a torna ma terceira língua da UE mais utilizada no Mundo”.
A proposta da Comissão prevê que a avaliação dos conhecimentos linguísticos se faça, numa primeira fase, nas cinco línguas mais ensinadas na UE - inglês, francês, alemão, espanhol e italiano.
É inútil os políticos portugueses estrebucharem. Agora é tarde. Não trataram de fomentar a nossa língua no coração da Europa, ao desprezarem os professores de português colocados, por exemplo, em Paris. "Esqueceram-se” de cuidar da preservação da mesma nas antigas províncias ultramarinas onde, por exemplo, o castelhano avança, a par de uma autêntica invasão da força de trabalho chinesa – em São Tomé e Príncipe, em Angola, em Moçambique, o que se reflectirá, fatalmente, na cultura que aí deixámos.
Somos, na verdade, o parente pobre e desprezado desta União Europeia: ninguém nos respeita...
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