No 205.º Aniversário da Ocupação de Olivença:
Neste Sábado, 20 de Maio, passam 205 anos sobre a usurpação da vila alentejana de Olivença pelos exércitos espanhóis do senhor Godoy, o qual conseguiu ficar de posse dela, mas não realizou o que tinha contratado com a França bonapartista - a ocupação das três Províncias do Norte de Portugal - Minho, Trás-os-Montes e Beira.
Neste Sábado, 20 de Maio, passam 205 anos sobre a usurpação da vila alentejana de Olivença pelos exércitos espanhóis do senhor Godoy, o qual conseguiu ficar de posse dela, mas não realizou o que tinha contratado com a França bonapartista - a ocupação das três Províncias do Norte de Portugal - Minho, Trás-os-Montes e Beira.
Uns tristes, estes espanhóis… ( bem, com a nossa actual crise, porventura seriam agora bem vindos...perdoem-me o sarcasmo...)
Hoje, em Lisboa, haverá às 11H00 Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos portugueses que se destacaram na defesa da Causa de Olivença Portuguesa, e será entregue uma carta de protesto no Consulado da Espanha.
Recorde-se aqui, em atenção aos nossos amigos mais “rojos”, que o próprio General Humberto Delgado foi um defensor da Causa de Olivença Portuguesa! E antigo Dirigente do “Grupo dos Amigos de Olivença”.!
Quando apresentou a sua candidatura à Presidência da República, em 1958, Humberto Delgado era Presidente da Assembleia Geral do Grupo dos Amigos de Olivença…
Refira-se que pelo Tratado de Alcanizes, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença foi formalmente incorporada em Portugal.
Em 1801, a Espanha, de conluio com a França Napoleónica, invadiu Portugal, ocupando grande parte do Alto-Alentejo, tomando Olivença.
Portugal, em virtude das exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou a Espanha a “Praça de Olivença”, assinando o Tratado de Badajoz.
Mas, pelo Congresso de Viena, finda a guerra na Europa, consagrou-se a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo-se os direitos de Portugal.
Espanha assinou o tratado em 1807, reconhecendo, efectivamente, esses mesmos direitos. Porém, nunca devolveu Olivença.
Será que não podemos retaliar?
Juntemos a Galiza ao Alto Minho!
Hoje, em Lisboa, haverá às 11H00 Missa na Igreja de S. Domingos, em memória dos portugueses que se destacaram na defesa da Causa de Olivença Portuguesa, e será entregue uma carta de protesto no Consulado da Espanha.
Recorde-se aqui, em atenção aos nossos amigos mais “rojos”, que o próprio General Humberto Delgado foi um defensor da Causa de Olivença Portuguesa! E antigo Dirigente do “Grupo dos Amigos de Olivença”.!
Quando apresentou a sua candidatura à Presidência da República, em 1958, Humberto Delgado era Presidente da Assembleia Geral do Grupo dos Amigos de Olivença…
Refira-se que pelo Tratado de Alcanizes, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença foi formalmente incorporada em Portugal.
Em 1801, a Espanha, de conluio com a França Napoleónica, invadiu Portugal, ocupando grande parte do Alto-Alentejo, tomando Olivença.
Portugal, em virtude das exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou a Espanha a “Praça de Olivença”, assinando o Tratado de Badajoz.
Mas, pelo Congresso de Viena, finda a guerra na Europa, consagrou-se a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo-se os direitos de Portugal.
Espanha assinou o tratado em 1807, reconhecendo, efectivamente, esses mesmos direitos. Porém, nunca devolveu Olivença.
Será que não podemos retaliar?
Juntemos a Galiza ao Alto Minho!
Nota: a foto diz respeito ao Palácio dos Duques de Cadaval, sito em Olivença.
4 comentários:
DLM: está a enganar-se de alvo. Pelo que sei os rojos oficiais são pela devolução de Olivença.
Pessoalmente, confesso-lhe, Olivença é a menor das minhas preocupações.
Mas se insistir sempre lhe direi que competirá aos habitantes de Olivença , E SÓ A ELES, decidir do seu futuro.
Quanto à Galiza, devo dizer-lhe que daqui a pouco umas largas dezenas de milhares de portugueses ocupá-la-ão mesmo que por pouco tempo. Claro que a região será também invadida por leoneses castelhanos e outros indeterminados cidadãos pacíficos que vêm por marisco, peixe e vinho do ribeiro.
É dessas guerras que gosto.
O senhor general humberto Delgado está morto ( e mal morto) deixêmo-lo descansar. Estou à vontade para dizer isto uma vez que foi na campanha dele que despertei para a política. Apoiando-o. E recebendo no lombo juvenil as primeiras bastonadas da polícia.
Mas que rico lombo!
Em tempo: também adoro a Galiza, MCR. Aquilo é vasto o suficiente para nos perdermos na natureza, o mar selvagem, as paisagens sem fim...ah! e Santiago...
Voltando a Olivença:
Portugal é um completo desleixo.
Espanha nunca desistiu nem desiste de reivindicar Gibraltar - uma autêntica Olivença espanhola…Mas nós somos assim…
É uma terra maravilhosa: os campos ao redor são lindos e bem tratados. E são vastos a perder de vista!
E é uma terra bem organizada, e com belos monumentos. A Casa da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria do Castelo, o Palácio dos Duques de Cadaval, a Igreja de Nossa Senhora da Madalena….por aí fora…
E trata-se, no fundo, de respeitar a própria Constituição Portuguesa e o Direito Internacional: o TRATADO DE ALCANIZES de 1297, o TRATADO DE BADAJOZ de 1801, e a ACTA DO CONGRESSO DE VIENA de 1815…
No site dos Amigos de Olivença vêm umas citações que respigo:
“Os problemas ibéricos são três, no que respeita a problemas internos: A remodelação do estado espanhol, reavendo-se Gibraltar. A integração do estado português, pela reintegração de Albuquerque e Olivença, e a anexação da Galiza. A Aliança Ibérica, como defesa do comum solo espiritual, invadido culturalmente pela França, e dividido territorialmente pela política da Inglaterra.”
Fernando Pessoa
“A Espanha grita a cada passo, e sob todos os regimes, que é muito amiga de Portugal. A melhor prova da sua sinceridade, em tais manifestações, dá-la-ia se nos restituísse o que é nosso: OLIVENÇA.”
Alfredo Pimenta
“Olivença, pertence, pois, em corpo e espírito, a Portugal. Procurando firmar bem esse facto, cumprimos um singelo dever de português.”
Jaime Cortesão
Enfim…
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