Vasco Pulido Valente, em crónica publicada hoje no "Público", coloca corajosamente o "dedo na ferida", dizendo toda verdade acerca da Escola dos nossos dias, verdade essa que todos fingem não conhecer.
A palavra a Vasco Pulido Valtente e à verdade:
"Quem não vive na lua está farto de saber o que a escola precisa e não precisa. Não precisa de psicólogos, nem de psiquiatras: precisa de um código disciplinar e de uma guarda que o execute."
"Não precisa de conselhos directivos, nem de lamechice pedagógica, precisa de um director (...) que ponha expeditivamente na rua quem perturbar a vida normal da escola, quer se trate de alunos, quer se trate de professores."
"Não precisa da ajuda, nem da "avaliação" dos pais (...); A escola que por aí existe, como a democracia a fez, não passa de uma garagem gratuita onde os pais por comodidade e tradição metem as crianças."
Não serve as crianças, que não a respeitam e, em grande percentagem, voluntariamente a deixam. Não serve os professores, que não ensinam e sofrem, ainda por cima, um vexame diário. Não serve a economia, a cultura ou o simples civismo dos portugueses. "
I Nota: Excertos retirados, com a devida vénia, do Jornal "Público" do dia 02 Junho 2006.
II Nota: a foto acima colocada diz respeito à antiga escola primária do Landal (concelho das Caldas da Rainha), hoje Museu Escolar do Landal, inaugurado no dia 18 de Maio 2006 - Dia Internacional dos Museus.
3 comentários:
Na minha escola havia respeito. Até havia uma régua com cinco buraquinhos, para que o ar passasse, e a bordoada fosse forte. Eu estava lá todos os dia, praticamente, e não odeio quem me bordoou. Eu devia merecer, pois claro!
Mas vem aí uma lei que diz que os putos não podem ser abanados. Nem com um sopro. Eu, que passei dias metido na loja das batatas, acho que a coisa é demais. Nem um sopro ao filho indisciplinado? Ui! Os tribunais de família vão ficar prenhes. E os criminais também. Por causa de um palmadita no rabo!
pois é, isto agora tem de ser tudo muito "tipo politicamente correcto"...
Não me façam dizer palavrões: a escola actual é uma infamia, uma traição às crianças, uma prova de que no Ministério da Educação não sopra sequer um a brisa de bom senso.
Volto a perguntar: alguém sabe como se obtem o regime de apatridia?
em tempo o meu postal sobre esta matéria (em nome dos companheiros de bibe e pião) teve como resultado entupir-me a caixa de correio. E tudo a favor. E quase tudo vindo de professores. Ora limpe-se a este guardanapo Senhora Ministra.
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