04 junho 2006

Mergulhar no Transcendente



Neste Domingo que agora finda, celebrou-se a memória litúrgica do Sacramento da Confirmação (Crisma) caracterizado pelo rito do fogo, pela invocação do Espírito Santo e pela profissão de fé.
Na Sé de Lisboa, com D. José Policarpo e os membros do Cabido, os problemas mundanos foram esquecidos. O espírito dos fiéis tinha mergulhado no Transcendente...

5 comentários:

o sibilo da serpente disse...

Pois, meu amigo, às tantas o facto de eu não conseguir esquecer-me, nem por um minuto, das coisas mundanas, é porque há vários ando arredado do Transcendente.

C.M. disse...

Temos que nos voltar para o essencial...que nos guia no nosso dia-a-dia, meu amigo...

M.C.R. disse...

nesse dia não era pentecostes?

C.M. disse...

Foi dia de Pentecostes sim senhor:

A Igreja nascida com a Ressurreição de Cristo, manifesta-se ao mundo pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes.

Tudo o que a Igreja anuncia testemunha e celebra, é sempre graças ao Espírito Santo. São dois mil anos de trabalho apostólico, com quedas e também avanços, erros e acertos, para tornar presente o Reino de Deus entre os homens.

Jesus, antes de partir, prometeu:

"...Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo" (Mt, 28,20).

Desculpem esta explicação algo apologética…não a queria apologética mas é difícil explicar sem ser nestes termos…

Um Abraço!

C.M. disse...

A pedido do meu amigo MCR, aqui coloco o comentário (dele) acerca deste (simples) postal.

Ao que parece, ele não estava a conseguir colocar comentários; de facto, estiveram algum tempo, os blogs em geral, com esse problema...

Aqui vai: (A "responsabilidade" é dele...ahahaha...)

Meu Caro DLM: V. é preguiçoso! E a preguiça é um pecado capital.

V. sabe melhor do que eu que lhe bastaria dizer que a Cristandade católica se radica em meia dúzia de coisas e a mais importante é a de vir anunciar que o homem pode ser salvo. E quem veio dizer isso foi o Filho do homem! que para o dizer e poder ser acreditado teve de seguir o destino dos homens e morrer. Que a morte não é o fim tanto mais que há uma vida outra provada entre outras coisas pela sua própria ressurreição. Que essa ressurreição e o que dela se pode e deve extrapolar tem muito do mistério da fé. Que por isso há o Pentecostes e por aqui fora. Desculpe o tom alinhavado disto mas acabo de chegar das rias baixas onde fui alugar uma casinha para as férias. E para os mexilhões e os pimentos do padrão. Além do mais sou agnóstico pelo que se me não pode pedir muito nesta matéria. Com isto eu quero dizer que compreendo o seu tom apologético mas acho-o pobre por um lado e excessivo por outro. Gosto (muito) de o ver dar notícia da sua Fé. Não gosto quando isso impede alguém de comentar por não querer com um comentário entrar em território que é dificil e espinhoso. Imagine que eu acabava isto com o famoso E l'I.!!! Um abraço