minha casa de palavras tem seus muros
tardiamente construídos.
recobre-os às vezes musgo,
às vezes a buganvília vermelha.
as paredes caiadas são irregulares
tijolos toscos,
a janela aberta, um quadro,
o céu muito azul, pendurado.
entro nela casualmente,
escrevo uma frase qualquer.
ela me abraça e me envolve
numa viagem,
ao outro lado do mundo.
silvia chueire
06 agosto 2006
minha casa
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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