Nunca tal me tinha acontecido: este pobre dependente de jornais, que até trocou uma eventual carreira de autarca pelo prazer de ler os jornais ao Sábado, não conseguiu hoje comprar o Expresso. Apesar de edição reforçada, o semanário do Dr. Balsemão esgotou logo pela manhã. Sobressalto: será que os portugueses descobriram uma súbita apetência pela leitura? Será que a mudança de formato é assim tão arrebatadora ao ponto de levar a uma corrida às bancas? Terá sido pela benesse da redução do preço em 20 cêntimos? Ora, que não, explicou-me a simpática empregada da tabacaria: foi por causa do filme que trazia. Bolas! Eu nem sei qual era o filme. O que sei é que corri a cidade inteira, pára aqui e pára ali. Esgotado. Esgotado. E, como eu, muitos outros leitores que fui encontrando, desesperados por não terem o jornal. Por falar nisso: não há por aí ninguém que queira vender-me o Expresso em segunda mão, pelo preço de capa e mesmo sem filme? Raio de vida...
09 setembro 2006
Vendam-me o Expresso em 2ª mão
Postado por o sibilo da serpente
Marcadores: carteiro (Coutinho Ribeiro)
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5 comentários:
Eis uma boa nova sobre o Expresso:
Próximos 15 dias sem restrições
Acesso grátis à edição impressa na Internet
Decisão de abrir acesso pago no site surge na sequência do novo EXPRESSO ter esgotado os 160 mil exemplares nas bancas.
Nem tudo se perdeu, meu caro.
Boas leituras.
GC
Não me resolve o problema. Tenho uma relação muito afectiva com os jornais e preciso de o sentir nas mãos.
Não perdeu grande coisa, Confrade. A mudança é só de visual
Tem razao d'Oliveira, mas eu ca queria o DVD, que o filme e excelente e ficava quase a borla!Se o tivesse conseguido comprar, ao jornal, o problema do carteiro estava ja resolvido, ta a ver?
obrigado, kamikase. Olhe, também o nosso amigo Delfim se prontificou a enviar-me o jornal pelo correio, o que muito agradeço. Mas não: amanhã passo na delegação do Expresso e arranjo :-)
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