És só minha quando te mostras a mim
na noite pregada à lua
pregada ao Tejo
que respira dentro dos meus olhos
És só minha quando te despes
silenciosamente iluminada
nas minhas mãos cheias de um copo
cheio de vinho
És absolutamente minha
quando te descobres nos corpos
e nas bocas
que sorriem do alto dos beijos
no alto do Bairro Alto
Silvia Chueire
10 outubro 2006
Lisboa
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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1 comentário:
Bem vinda Sílvia, a este jardim “à beira Tejo” plantado!
Verá que o jardim que temos plantado aqui à beira do Douro também não lhe fica atrás.
Um grande abraço e o desejo que esteja a desfrutar em pleno a sua visita.
Pelo poema dá para ver que sim!
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