07 março 2007

missanga a pataco 2



Esta já ganhámos.
Eu andava de monco caído aqui pela net, pelos blogs & companhia. As leitoras que ainda me suportam sabem quiçá (bela palavra) que nisto de informática sou pouco menos do que um zero à esquerda. E que as três Graças cá do blog (e nunca Graça teve tanto rigor!) sabem disto que se fartam. Aliás volta e meia pergunto coisas à Kami e ela, com beneditina paciência, ensina-me como uma só uma mãe o sabe fazer a um filho retardado. Muita paciência, muito aplauso à mais leve melhoria revelada, muitas palminhas, viu que também é capaz? Eu digo que sim, mas só da boca para fora. De vez em quando, peço à Ana, a criatura jovem cá de casa, que me ensine qualquer coisinha, ela ensina, eu digo pronto, e depois pum! Esparramo-me ao comprido.
Todavia, tudo isso, essa amarga convicção de inferioridade patética e ortorrômbica, foi chão que deu uvas. Preto no branco, o Público afirma que estudos difíceis e complicados da União Europeia provam que as mulheres lusitanas, são muito inferiores, “interneticamente” falando, ao macho lusitano. São aliás das piorzinhas da Europa. Abaixo delas só as italianas e as búlgaras. Ah, ah, boa malha; as italianas porque não estão para aí viradas, era o que faltava estragar as unhas, quiçá o busto generoso, com uma máquina. E as búlgaras? Será que é por terem bigode? Seja como for, aí está o Público na nova forma (!!!) a garantir: em computa, computador, computa (alô Milor Fernandes!) o mulherio nacional leva uma cabazada.
Queridas colegas: não sou eu a armar-me, é o Público, meninas, o respeitável Público. E o público é como os clientes: tem sempre razão.

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