22 junho 2007

TESTEMUNHO DE UMAS BOAS (MÁS) HORAS NA BOA HORA

no DN, por Fernanda Câncio

considerações à parte, os factos são demolidoramente verdadeiros

3 comentários:

carteiro disse...

Pois são.
Mas importa perguntar: como se entra na redacção de um jornal?

E, já agora, uma brincadeira: antes, havia notícia dos ratos de automóveis nos tribunais. Agora há a notícia de um rato morto. Olálá

O meu olhar disse...

Pelos relatos que até hoje ouvi sobre a forma como funcionam os tribunais relativamente testemunhas este testemunho encaixa na perfeição.

M.C.R. disse...

Fui há tempos surpreendido pela convocatória de um tribunal como testemunha. Como não tinha vistto nada de extraordinário fiquei surpreendido. Tanto mais que ninguém me pedira para ser testemunha fosse do que fosse. A minha vontade era dizer ao tribunal que fosse ver se o mar tinha água mas as multas agora são duma violência tal que o melhor é pensar duas vezes. quando cheguei ao tribunal ninguém me soube dizer sequer onde estava o douto advogado que ao fazer o rol entendeu põr-me na lista.Mais eu era testemunha contra uma instituição que eu tivera a triste sina de gerir durante uns meses como admistrador judicial. A demandante que eu nunca tinha visto tinha sido empregasda dessa instituição há anos e agora queria que eu reconhecesse os seus méritos. O advogado achava o mesmo Quando finalmente o apanhei avisei-o, já irritado, que se não me dispensava ia ouvir em plena audiência das boas e das mal passadas. Esperei mais uma longa hora. comigo esperavam cem cidadãos, com frio, de pé numa balburdia inimaginavel. Adovogados, juizes procuradores passavam por nós sem sequer um olhar. Uma vergonha. Mais uma hora e vieram avisar as testemunhas apanhadas sem o saber que o julgamento já se não realizava.Perdi uma inteira manhã. Isto chama-se... Bem não se chama nada que ainda me põem uma acção... Ter opiniões é para os que concordam.