25 agosto 2007

Ninguém como tu Figueira


http://www.fotoscomhistoria.canalhistoria.com/?cmd=

dedicado ao nosso MCR, que tantas memórias da Figueira da Foz tem aqui partilhado

* fotografia: 1951, autor João Sardo (tirado do site fotos com história)

* Álbum Figueirense (preito ao passado para enfrentar o futuro)

* letra da canção "Ninguém como tu Figueira", de Rocha Oliveira e Mário Gonçalves Teixeira, a qual, interpretada por Clara Sacramento, mereceu uma menção honrosa no VIII Festival da Canção Portuguesa (Figueira da Foz) no ano de 1969 (*)

Não há outra terra igual
Assim junto à beira-mar
E o Mondego vem de longe
P'ra te ver e te falar
Ninguém como tu Figueira
Tem um ar assim risonho
Ficas em nossa lembrança
A perdurar como um sonho

Eu sei que não há ninguém
Que saudades não vá ter
Depois de passar aqui
Tem que voltar p'ra te ver
Também o sol teu amigo
Nunca falta com seu manto
Torna oiro a branca areia
Faz da Figueira um encanto

E da serra até Buarcos
Vive gente boa do seu labor
Quando há um barco
Que sai a barra
Há sempre um adeus
Para o seu amor

Figueira
Tua praia
Também não tem igual
Para nós és rainha das praias de Portugal


* informação colhida nestoutro blog também dedicado à rainha das praias.


PS - vejam só que coincidência: na minha última incursão à Figueira, vai para bem mais de um ano, estava eu no hotel em doce remanso, o mar lá ao longe (sempre ao longe, o mar na Figueira...), a ler um livro de um autor espanhol cujo nome não recordo, tal como o do livro, mas que, se não me falha de novo a memória, era um quase estreante, que arrenegara da formação jurídica e se iniciara nas letras com estrondo; o livro esse passava-se em Veneza, melhor dizendo, era sobre Veneza e arte e a arte em Veneza e muitas coisas mais (de que me lembro, mas não vêm agora ao caso); a escrita era poderosa e o vocabulário um tanto invulgar - pelo que dei comigo curiosa quanto à identidade do tradutor, que não pouco trabalho havera de ter tido para alcançar um tão harmonioso fraseado. Eis senão a surpresa: o nosso Marcelo! Ele mesmo, o MCR! Veio-me então à memória que ele já mencionara o livo aqui no Incursões (ainda que eu o tivesse comprado apenas porque sim). Como é que se chamavam mesmo, o livro e o autor? (não o tenho ao meu alcance, de momento, vai uma ajudinha?)

2 comentários:

M.C.R. disse...

Comovidamente grato. duplamente: pela fotografia e pelo carino da crítica à tradução de "A Tempestade" de Juan Manuel Prada.
Um abraço

uma cidade, uma vida. disse...

Muito interessante este post. ficamos a saber da existencia de esta musica que nos era desconhecida.
Parabens pelo blog.

Convidamos a visitar o nosso projecto :
www.figueiranossa.blogspot.com