09 setembro 2007

Au Bonheur des Dames 84


Oh que belo dia!

Eu sei, sei perfeitamente, que já usei este título, em inglês, se estou bem lembrado, só não sei a que propósito foi, tenho de arranjar um ficheiro, qualquer coisa que cruze dados e me permita revisitar-me para não me repetir. Esta é boa: repetir-me. Se não faço outra coisa senão voltar aos mesmos sítios, como o ladrão escrupuloso que volta ao local do crime, que os ladrões têm ética, estão ali para dar razão ao rifoneiro popular e piedoso que quer fazer-nos acreditar que os maus lerpam e os porreiros vão para o céu. Nesta nem o senhor ministro Rui Pereira acredita. Enfim, não ponho as mãos no fogo.
Bom, onde é que íamos? Ah, no dia perfeito... Bem, perfeito o que se chama perfeito, também não... Como o ministro! De todo o modo podia ter sido pior. Ora vejamos: consegui ver umas nesgas de rugby andando aos saltos por programas impossíveis de notícias, enfim nada a que já não esteja acostumado.
O dia escorreu bem, não se enganaram eu escrevi escorreu, que o nevoeiro que caía depois destes dias quentes de Verão às prestações, parecia cacimbo. Portanto o dia foi escorrendo, sossegado, na velha esplanada, a mesma clientela, stesso mare stessa spiaggia, a miudagem do costume, só que mais rabinos, aproveitando o facto das paternidades e maternidades estarem mergulhados no Expresso, no Sol (inexistente em todos os sentidos) e em mais três ou quatro folhas de couve que, embrenhadas no renovado caso da criança inglesa morta, se esqueceram de tudo o que não aprenderam sobre bom senso, ética (nisto quase que são iguais aos ingleses) e o que mais me lembrar. De todo o modo entre os jornais e a tal ERC sempre pelos jornais, era o que faltava mais uns agentes governamentais a ganhar o deles e uma senhora a escrever coisas inenarráveis e o Cintra Torres a responder-lhe, também é preciso ter paciência.
As criancinhas, portanto, a pintarem a manta, correndo como gamos pelo jardim, e záz!, li que no holliwood iam passar à noite os “Blues Brothers” (John Landis) a melhor e mais divertida homenagem ao “rhythm’n’blues” que alguma vez passou peloc cinema.
Obviamente não perdi o filme. E ri-me como da primeira vez.
E ri-me mais ainda quando me lembrei que tenho o dvd por aí... virgem, por estrear...

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