Segundo os jornais de fim de semana um dos filhos de Jardim Gonçalves terá beneficiado do perdão de uma dívida de cerca de 15 milhões de euros ao BCP.
Tratando-se de negócios privados, e entre privados, parece que não deveriam merecer grande apreço por parte das entidades públicas. Ou seja, parece que deveriam ser os accionistas do BCP a dirimir a justeza deste perdão.
Contudo, Joe Berardo, na SIC, disse ter apelado à intervenção das entidades públicas, incluindo Banco de Portugal e o próprio Governo, por considerar que se trata de acções danosas. A mim parece-me bem que as autoridades intervenham e que aproveitem para auditar as contas destas entidades, não vá haver outros "perdões" com impacto significativo no apuramento dos resultados e no IRC.
Por outro lado, sempre se poderia considerar que estes perdões se integram na política de beneficência das entidades bancárias, o que até poderia constituir um factor de desagravamento fiscal.
Será por isso que os Bancos pagam uma taxa de IRC bem inferior à das empresas?
Tratando-se de negócios privados, e entre privados, parece que não deveriam merecer grande apreço por parte das entidades públicas. Ou seja, parece que deveriam ser os accionistas do BCP a dirimir a justeza deste perdão.
Contudo, Joe Berardo, na SIC, disse ter apelado à intervenção das entidades públicas, incluindo Banco de Portugal e o próprio Governo, por considerar que se trata de acções danosas. A mim parece-me bem que as autoridades intervenham e que aproveitem para auditar as contas destas entidades, não vá haver outros "perdões" com impacto significativo no apuramento dos resultados e no IRC.
Por outro lado, sempre se poderia considerar que estes perdões se integram na política de beneficência das entidades bancárias, o que até poderia constituir um factor de desagravamento fiscal.
Será por isso que os Bancos pagam uma taxa de IRC bem inferior à das empresas?
5 comentários:
A questão é que só perdoam aos influentes e filhos de ricos. Porque aos outros, requerem a falência e apresnetam queixa crime por insilvência culposa para que os patrimónios pessoais respondam e os gerentes fiquem inibidos e inabilitados...
Meu Caro Mocho Atento
O que diz é verdade, mas é para dívidas na casa das dezenas de milhar de euros. Alguém que pediu uns 5 mil,50 ou 70 mil euros para comprar um T1 ou para fazer umas pequenas obras.
O problema é que estamos a falar de 15 milhões. Um número que já cheira a euromilhões. Com um número tão grande, o que é que um banco pode fazer? Só pode perdoar! Sejamos razoáveis…
Será preciso mudar de nome ou poderei mesmo como correia-ribeiro candidatar-me a a um bodo destes?
Este caso é uma vergonha e "mais um prego no caixão" da respeitabilidade do banco em questão.
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