Por favor um simplex para a mesa do canto...
Um funcionário aposenta-se. Aposentar-se é verbo que enche o olho mas deixa a barriga a fazer horas. A aposentadoria é chão que já deu uvas. Mas não é a isso que venho. Um funcionário aposenta-se, reforma-se, passa à peluda, vai passar a encher pneus num qualquer parque com mais vento que árvores raquíticas. E sem bancos ou, com tão poucos, que é como se os não tivesse.
A sacrificada Caixa Geral de Aposentações manda ao feliz (?) contemplado uma cartinha a dar-lhe conta que ele vai amesendar-se na mesa do orçamento por x e por y e não sei que mais. Enfim, já lhe deram!
E depois, a mesma CGA num tom manso mas solene avisa que a notificação da respectiva pensão no DR não será efectuada enquanto o relapso funcionário (todos os funcionários são relapsos e inúteis e sindicalistas camorristas até se provar o contrário) não enviar à mesma CGA o respectivo NIB.
Ora aqui parece que há algo que não passa de uma aceleradela no complicador. Então os funcionários que recebem, todos, suponho, desde há tanto tempo, o seu magro ordenado no banco, tendo por isso já fornecido o NIB, têm de mandar, outra vez, à CGA o mesmíssimo NIB? É que a CGA antes deste passo já contactou duas ou três vezes o serviço de origem do desavergonhado funcionário que se furta ao trabalho (“que nos torna livres” como dizia o velho cartaz...). Não poderia nesse ínterim pedir o número do malandrim ao serviço?
E o número que se pede não pode ser o NIB a secas: há que levar o nome do preopinante ao lado para que se veja que aqui não há fraude. Ou seja: não se pode ir ao Multibanco levantar o número, metê-lo num envelope com um bilhetinho para a bondosa CGA, estampilhar o envelope e zás, já está. Não senhor, homessa! E o nome, o nome do feliz contemplado? Em suma: o melhor é mandar um cheque devidamente anulado não vá algum manhoso agente dos correios aproveitar-se...
Um simplex sefaxfavore para esta mesa. E com adoçante! E com um copo de água! E não se importa de emprestar o jornal da casa? Até o DR serve....
A sacrificada Caixa Geral de Aposentações manda ao feliz (?) contemplado uma cartinha a dar-lhe conta que ele vai amesendar-se na mesa do orçamento por x e por y e não sei que mais. Enfim, já lhe deram!
E depois, a mesma CGA num tom manso mas solene avisa que a notificação da respectiva pensão no DR não será efectuada enquanto o relapso funcionário (todos os funcionários são relapsos e inúteis e sindicalistas camorristas até se provar o contrário) não enviar à mesma CGA o respectivo NIB.
Ora aqui parece que há algo que não passa de uma aceleradela no complicador. Então os funcionários que recebem, todos, suponho, desde há tanto tempo, o seu magro ordenado no banco, tendo por isso já fornecido o NIB, têm de mandar, outra vez, à CGA o mesmíssimo NIB? É que a CGA antes deste passo já contactou duas ou três vezes o serviço de origem do desavergonhado funcionário que se furta ao trabalho (“que nos torna livres” como dizia o velho cartaz...). Não poderia nesse ínterim pedir o número do malandrim ao serviço?
E o número que se pede não pode ser o NIB a secas: há que levar o nome do preopinante ao lado para que se veja que aqui não há fraude. Ou seja: não se pode ir ao Multibanco levantar o número, metê-lo num envelope com um bilhetinho para a bondosa CGA, estampilhar o envelope e zás, já está. Não senhor, homessa! E o nome, o nome do feliz contemplado? Em suma: o melhor é mandar um cheque devidamente anulado não vá algum manhoso agente dos correios aproveitar-se...
Um simplex sefaxfavore para esta mesa. E com adoçante! E com um copo de água! E não se importa de emprestar o jornal da casa? Até o DR serve....
1 comentário:
Simplex, meu caro, é a palavra mágica.
Confesso uma coisa: não estava habituado a escrever sobre política, sobre o governo e sobre essas coisas concretas de ministros assim e assado.
Esta escrita em blogs, tem-me levado a pensar mais sobre isso e chego à conclusão que o ofício de cronista crítica, me autoriza a apreciar e avaliar este governo e outros.
A conclusão a que cheguei sobre este em particular, é triste: um grupo de diletantes. Andam a aprender como se fazem certas coisas.
Nada tem de mal, se aprendessem depressa e bem. Mas...repare: não têm mestres a não ser os das receitas antigas e querem especializar-se na aldrabice e na propaganda que é uma forma disso.
Se eu visse medidas com seriedade suficiente para nos assegurar um futuro melhor, não diria isto. Infelizmente, não vejo. Em lado algum da governação. Quanto ao Simplex, é um verbo de encher e ainda por cima estrangeiro.
Diz que quem manda nele, é pessoa sua conhecida: pergunte-lhe o que raio anda a fazer e com que dinheiro.
E pergunte-lhe se não for ofensivo, se não seria melhor andar a aconselhar o marido para ter mais moderação.
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