de saudades
tenho saudades de Lisboa quando o verão avança
poderoso e úmido seus dias em fogo
suas chuvaradas repentinas
e o ar parece
nossa roupa colada no corpo
tenho saudades do outono no céu
azul de Lisboa
o Tejo iluminado e mutante
as folhas amarelas sobre as calçadas
e o Bairro Alto
no alto da noite
silvia chueire
*apesar de aí não ser outono agora.
01 dezembro 2007
Marcadores: Poesia, Sílvia Chueire
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3 comentários:
E eu, nós todos, de certeza, temos saudades de si, Sílvia. apesar de ainda ser outono cá!...
risos...
Nem vou corrigir o post para não perder o sentido. : )
Eu escrevera o poema há poucos meses e o copiei do word sem dar atenção àquela nota final. Deu nisso que se viu.
MCR, obrigada, se não fosse você eu continuaria sem me dar conta do erro.
Abraços,
Silvia
Até os seus erros são poéticos e agradáveis de ler, Sílvia querida
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